ESG: CURA grupo fecha parceria com o Instituto Órizon
Como parte de suas estratégias de ESG (Environmental, social and corporate governance), o CURA grupo firmou uma parceria com o Instituto Órizon, no modelo de venture philanthropy. Além de aporte financeiro inicial de R$ 700 mil, três OSCs (Organizações da Sociedade Civil) receberão consultorias especializadas, no período de três anos, que fortalecerão sua gestão e maximizarão seu impacto social. Criado por fundos de investimentos, o Instituto Órizon trabalha com ONGs comprometidas em ajudar jovens em desvantagem social a atingir seu potencial em educação, no trabalho e na vida.
Karina Blanck, Diretora Executiva do Instituto Órizon, explica que essa iniciativa levará a expertise da indústria de private equity, no seu sentido mais amplo – investidas, fundos e service partners – para otimizar a eficiência e eficácia do investimento social, alavancando escala, competências e networking. “A pandemia evidenciou que fazemos parte de uma sociedade na qual todos os agentes estão interligados. Neste sentido, é fundamental fortalecer aqueles que transformam radicalmente os horizontes dos mais vulneráveis através da educação. O Cura está contribuindo para transformar profundamente a realidade das comunidades nas quais essas instituições estão inseridas”, enfatiza.
O termo Venture Philanthropy é derivado de Venture Capital, modelo de investimento que possibilitou o desenvolvimento da economia das startups, por exemplo. O foco é gerar capital e escala para as ações inovadoras e com maior potencial de impactar a sociedade. Entre os principais diferenciais estão o suporte não-financeiro às OSCs, na forma de capacitação, transferência de tecnologia e ferramentas de gestão para potencializar ainda mais a iniciativa; os planos de financiamento customizados conforme as necessidades de cada entidade e ação; e o alto grau de comprometimento dos investidores, dispostos a aceitar riscos e trabalhar a longo prazo.
E foram esses aspectos, segundo Michel Sarkis, CEO do CURA grupo, que motivaram a decisão do grupo em apoiar o Instituto Órizon. “O projeto direciona-se às entidades que precisam não só de apoio financeiro, mas também de gestão e, acreditamos que isso é bastante poderoso. Pois, ao mesmo tempo, em que se investe capital em projetos das organizações sociais, é possível qualificar os investidos para terem mais eficiência e diversificação de recursos. Desta forma, e possível que algumas dessas organizações fortaleçam-se a ponto de realmente transformar os desafios de nossa sociedade e planeta, com valores sólidos e transparentes”, ressalta o executivo.
Agenda de ESG
O CURA grupo tem atuado no sentido de construir uma agenda de ESG de forma bastante sistemática. Recentemente, em seu pilar de governança, O CURA Grupo lançou o Programa de Compliance, que unifica as iniciativas individuais, regimentos internos e códigos de conduta.; e criou o Comitê de Ética para relatos de ocorrência que descumpram as políticas e diretrizes do CURA grupo. Já no aspecto Social, além dessa parceria com o Órizon, desenvolveu os projetos “CURA para Todos” e “Lab Imagem para todos” que também ajudam a levar acesso à saúde, medicina diagnóstica e vacinas às comunidades mais carentes.
Outro aspecto a ser destacado é a valorização da liderança feminina, atualmente 63% dos cargos de liderança são ocupados por mulheres no CURA grupo. Nos aspectos ambientais, as ações envolvem reciclagem de pilhas e outros materiais; cuidados com o meio ambiente e na unidade de São Paulo, adotou uma praça próximo à unidade, além de investimentos em tecnologias que contribuem para tornar os processos mais sustentáveis e para consolidar uma saúde paperless.
“Ter uma agenda de ESG bem estabelecida tornou-se essencial para estratégias de negócios. Precisamos entender que nosso papel no mundo vai além de realizar negócios. Uma sociedade mais forte, mais desenvolvida, mais educada, menos desigual nos favorece em todos os sentidos. Atuar nessas esferas pode já não ser mais um diferencial, mas sim uma realidade. Por outro lado, não se engajar é um motivo de preocupação”, finalizar Sarkis.