Após vacinação, internação por Covid-19 no Einstein cai em até 78%

Uma análise com dados de 2.798 pacientes admitidos no Hospital Israelita Albert Einstein, no período de janeiro a julho deste ano, aponta queda nas internações por Covid-19 após o início da aplicação da 1ª dose da imunização em São Paulo. O levantamento mostra que, com o avanço da vacinação, a admissão de pacientes de faixas etárias vacinadas foi de 2 a 5 vezes menor, enquanto as internações em leitos de UTI ou de pacientes com necessidade de intubação foi de 2 a 8 vezes menor nesse mesmo público.

Para o estudo, foram consideradas quatro faixas etárias: 80 anos ou mais; entre 70 e 79 anos; entre 60 e 69 anos; e entre 50 e 59 anos. Como grupo controle, formado pela população à época sem acesso à vacina, foram avaliadas as internações de pacientes com até 50 anos.

Com o avanço da imunização nos grupos avaliados, houve uma redução de 78% no volume de pacientes admitidos com idade entre 50 e 69 anos e de mais de 50% naqueles com idade maior ou igual a 70 anos. Enquanto isso, internações da faixa etária com menos de 50 anos cresceram 55% entre abril e junho.

Conduzida pela pesquisadora Vanessa Teich, superintendente de economia da saúde do Einstein, a análise considerou o calendário de vacinação no Estado de São Paulo, contemplando as antecipações anunciadas e efetivadas durante a campanha.

O levantamento mostra que houve um número maior de internações hospitalares por Covid-19 antes, durante e logo após a vacinação, quando o imunizante ainda não teria efeito. As internações, por outro lado, diminuíram à medida que a cobertura vacinal da população progredia, tanto para pessoas que receberam a primeira quanto a segunda dose ou dose única.

“Duas semanas após o início do plano de vacinação, observamos uma queda do volume de internações entre as faixas etárias priorizadas pelo programa”, afirma Teich.

De acordo com ela, apesar do aumento da prevalência de novas variantes de preocupação, como a Delta, o número de internações e óbitos, principalmente entre os grupos de risco, têm desacelerado conforme cresce o percentual da população com ciclo de imunização completo.

“A resposta imune induzida pelas vacinas tem se mostrado eficaz em atenuar a gravidade da doença, refletindo na queda de hospitalizações, de utilização de ventilação mecânica e necessidade de internação em unidade de terapia intensiva”, explica a superintendente.

Apesar de a queda dos números da Covid-19 ser importante para demonstrar a efetividade da vacinação, independentemente da fabricante, as medidas de prevenção são fundamentais para enfrentamento da pandemia e proteção da população, afirma Teich.

“Mas precisamos estar preparados para agir caso se torne necessário aplicar uma nova dose da vacina com o propósito de aumentar a proteção da população frente às variações adaptativas do vírus. E também não podemos descartar a possibilidade de a doença se tornar endêmica”, conclui.

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