Coronavírus: Estados Unidos planejam a vacinação

Por Vivaldo José Breternitz

Os Estados Unidos são duramente atingidos pela pandemia de Covid-19. O país, que possui 4% da população mundial, registra 25% dos casos de todo o planeta. Segundo Anthony Fauci, o maior especialista americano em doenças infecciosas, isso deve-se ao isolamento social mal feito, com muitas pessoas continuando com suas atividades normais, ao contrário do que ocorreu em outros países. É oportuno registrar que Fauci tem sido duramente atacado pelo Presidente Trump, que sempre subestimou os efeitos da pandemia.

Estão sendo testadas em seres humanos, nos Estados Unidos, sete vacinas contra o coronavírus, três das quais nos estágios finais necessários à sua aprovação pela FDA (Food and Drugs Administration), o equivalente americano à nossa ANVISA. Em todo o mundo, há cerca de 50 vacinas sendo testadas e muitas outras ainda em desenvolvimento. Com cerca de 7 milhões de infectados e 200 mil mortos, o governo americano espera começar a vacinar seus cidadãos no início do ano e acaba de informar ao Congresso que elabora planos para isso.

Os planos serão baseados em algumas premissas, como por exemplo, garantir a vacina a todos os cidadãos que a desejarem, sem custo. Também estão sendo definidos grupos prioritários para serem vacinados, pois no início do processo, não estarão disponíveis vacinas para toda a população. O governo acredita que em janeiro de 2021 estarão disponíveis 100 milhões de doses, embora algumas poucas possam estar disponíveis em novembro próximo, caso alguma das vacinas em teste seja aprovada pela FDA nos próximos dias.

Para combater a pandemia de forma efetiva, será preciso também ganhar a confiança da população: recente pesquisa conduzida pela agência de notícias Associated Press concluiu que 20% da população americana não pretende se vacinar, 30% ainda não tem opinião formada enquanto os restantes 50% disseram dispostos a receber as vacinas aprovadas pela FDA. Esses números, se confirmados, não garantem um combate eficaz à Covid-19.

Segundo Fauci, mesmo que a vacinação comece antes do final deste ano, apenas no final de 2021 poderíamos voltar a uma situação similar à que vivíamos antes da chegada da Covid-19.


*Vivaldo José Breternitz é Doutor em Ciências pela Universidade de São Paulo, é professor da Faculdade de Computação e Informática da Universidade Presbiteriana Mackenzie.

Damos valor à sua privacidade

Nós e os nossos parceiros armazenamos ou acedemos a informações dos dispositivos, tais como cookies, e processamos dados pessoais, tais como identificadores exclusivos e informações padrão enviadas pelos dispositivos, para as finalidades descritas abaixo. Poderá clicar para consentir o processamento por nossa parte e pela parte dos nossos parceiros para tais finalidades. Em alternativa, poderá clicar para recusar o consentimento, ou aceder a informações mais pormenorizadas e alterar as suas preferências antes de dar consentimento. As suas preferências serão aplicadas apenas a este website.

Cookies estritamente necessários

Estes cookies são necessários para que o website funcione e não podem ser desligados nos nossos sistemas. Normalmente, eles só são configurados em resposta a ações levadas a cabo por si e que correspondem a uma solicitação de serviços, tais como definir as suas preferências de privacidade, iniciar sessão ou preencher formulários. Pode configurar o seu navegador para bloquear ou alertá-lo(a) sobre esses cookies, mas algumas partes do website não funcionarão. Estes cookies não armazenam qualquer informação pessoal identificável.

Cookies de desempenho

Estes cookies permitem-nos contar visitas e fontes de tráfego, para que possamos medir e melhorar o desempenho do nosso website. Eles ajudam-nos a saber quais são as páginas mais e menos populares e a ver como os visitantes se movimentam pelo website. Todas as informações recolhidas por estes cookies são agregadas e, por conseguinte, anónimas. Se não permitir estes cookies, não saberemos quando visitou o nosso site.

Cookies de funcionalidade

Estes cookies permitem que o site forneça uma funcionalidade e personalização melhoradas. Podem ser estabelecidos por nós ou por fornecedores externos cujos serviços adicionámos às nossas páginas. Se não permitir estes cookies algumas destas funcionalidades, ou mesmo todas, podem não atuar corretamente.

Cookies de publicidade

Estes cookies podem ser estabelecidos através do nosso site pelos nossos parceiros de publicidade. Podem ser usados por essas empresas para construir um perfil sobre os seus interesses e mostrar-lhe anúncios relevantes em outros websites. Eles não armazenam diretamente informações pessoais, mas são baseados na identificação exclusiva do seu navegador e dispositivo de internet. Se não permitir estes cookies, terá menos publicidade direcionada.

Visite as nossas páginas de Políticas de privacidade e Termos e condições.

Importante: A Medicina S/A usa cookies para personalizar conteúdo e anúncios, para melhorar sua experiência em nosso site. Ao continuar, você aceitará o uso. Veja nossa Política de Privacidade.