Do consultório ao ciberespaço: otimizando a proteção de dados

Por Luciana Pinheiro

A digitalização do setor de saúde está redefinindo o conceito de cuidado. Hospitais, clínicas e profissionais agora ultrapassam as fronteiras físicas, criando um ecossistema cada vez mais integrado, inteligente e remoto. O resultado é uma nova era da saúde conectada, em que o paciente é acompanhado em tempo real e os dados clínicos fluem entre sistemas, dispositivos e redes — com potencial de revolucionar diagnósticos, personalizar tratamentos e ampliar o acesso.

Mas, ao mesmo tempo em que a inovação acelera, crescem também os desafios de segurança e privacidade. A transformação digital na saúde exige uma infraestrutura robusta, interoperável e, sobretudo, confiável. Afinal, quando o dado clínico deixa de estar restrito a um prontuário físico e passa a circular pela rede ou nuvem, ele se torna ativo estratégico e, consequentemente, alvo de risco.

A troca fluida e segura de informações é o alicerce da medicina conectada. Cada consulta por telemedicina, cada exame digital, cada dispositivo de monitoramento remoto só entrega seu valor máximo quando os sistemas “conversam” entre si de forma padronizada e protegida. Entretanto, muitos hospitais ainda operam com estruturas fragmentadas, utilizando sistemas legados obsoletos e aplicações ou aplicativos sem governança consistente.

A resposta está na modernização progressiva e controlada da infraestrutura, com foco em plataformas que ofereçam visibilidade e controle centralizado sobre o acesso às informações. É nesse ponto que tecnologias de virtualização e ambientes de trabalho digitais passam a ser fundamentais. Elas garantem o acesso remoto a múltiplos sistemas clínicos, independentemente de onde o profissional esteja, sem comprometer a segurança.

Em um ambiente hospitalar moderno, médicos, enfermeiros e técnicos de laboratório dependem de conectividade constante. A perda de desempenho, a instabilidade de rede ou a falta de redundância podem afetar diretamente o atendimento ao paciente. Por isso, a conectividade deve ser tratada com o mesmo rigor da assepsia em uma sala de cirurgia: não pode falhar.

Com a expansão do uso de dispositivos IoT na saúde, desde sensores de batimentos cardíacos até bombas de infusão inteligentes, cresce também a superfície de ataques cibernéticos. Cada dispositivo conectado é uma possível porta de entrada para invasões. Portanto, proteger esse ecossistema exige uma abordagem de secure by design.

A aplicação de modelos como Zero Trust e o uso de políticas dinâmicas de controle de acesso garantem que apenas usuários, dispositivos e aplicações devidamente autenticados por contexto possam interagir com os dados clínicos. Trata-se de uma evolução natural para um setor em que a confiabilidade não é apenas requisito técnico, mas fundamento ético.


*Luciana Pinheiro é diretora da Citrix Latam no Brasil.

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