SOGESP debaterá telemedicina e honorários na Ginecologia
A Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo (SOGESP) realiza, de 22 a 24 de agosto, a 24º edição do Congresso Paulista de Ginecologia e Obstetrícia. Consagrado como o maior simpósio da especialidade no Brasil, o evento receberá cerca de 7 mil congressistas.
Entre os destaques da programação, Maria Rita de Souza Mesquita, vice-presidente da SOGESP, aponta a aplicabilidade da telemedicina dentro da especialidade de Ginecologia e Obstetrícia e os honorários médicos segundo a Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM).
“Essa questão se torna de extrema importância, uma vez que nem todas as operadoras utilizam a tabela da CBHPM, desenvolvida pela Associação Médica Brasileira (AMB). Outra agravante é que grande parte dos médicos especialistas não está habituada a trabalhar com os portes da Classificação Hierarquizada. Por isso é imprescindível que a SOGESP apresente a problemática aos associados”, pontua Maria Rita.
Para o coordenador científico de Ginecologia da SOGESP, Rogério Bonassi Machado, além do compromisso em manter o alto nível científico e organizacional e a missão didática, o Congresso ainda funciona como um ponto de encontro dos colegas da Ginecologia e Obstetrícia. Ele também ressalta que, em seu campo de atuação, este ano serão pauta Ginecologia geral, Ginecologia endócrina, anticoncepção, climatério, infertilidade, oncologia, sexualidade e endometriose, entre outros assuntos.
Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes
Outro ponto relevante da edição é fruto de recente parceria firmada com o Instituto Liberta e a Folha de S.Paulo, com a apresentação do painel “Exploração sexual de crianças e adolescentes: o tamanho do problema e a responsabilidade do ginecologista e obstetra”.
A pauta merecerá sessão especial em 23 de agosto, das 11 horas às 12h30. Em formato de roda de conversa, o painel terá a participação das presidentes do Instituto Liberta, Luciana Temer, e da SOGESP, Rossana Pulcineli Vieira Francisco, e de alguns convidados especialistas nessa grave questão social e de saúde pública.
“No caso dos médicos especialistas em Ginecologia e Obstetrícia, é essencial compreender a proporção do drama, preparar-se para o acolhimento, ter consciência da importância da notificação e de como fazê-la, entre outros itens”, finaliza Rossana.