Congresso de bioética: por que os comitês ainda são pouco utilizados no Brasil?
Um coma irreversível, um câncer sem chances de cura, um paciente que recusa tratamento ou uma grávida usuária de drogas. Temas sensíveis como esses podem ser tratados por meio de Comitês de Bioéticas, que já existem no Brasil, mas são pouco utilizados. Disseminar conhecimento sobre o tema é o objetivo do I Congresso de Bioética da OAB SP, marcado para 18 de outubro.
“O comitê é como um órgão dentro das organizações de saúde que ajudam a dar apoio aos profissionais e pacientes. É um grupo interdisciplinar que verifica problemas éticos, jurídicos para resolver dilemas”, explica Henderson Fürst, presidente da Comissão de Bioética e Biodireito da OAB SP.
“A prática é pouco difundida por aqui, a nossa ideia é ampliar o conhecimento sobre o tema. Nos Estados Unidos, existem até certificações de qualidade que exigem que a instituição tenha um comitê”, afirma Fürst.
Ao longo do congresso, haverá uma treinamento prático para demonstrar como funciona de fato um comitê.
Outros temas importantes (e não menos polêmicos ou sensíveis) também serão abordados no Congresso, como direitos dos pacientes, cuidados paliativos e autonomia de profissionais da saúde, além de questões de direitos dos animais, início e fim da vida.
Serviço
1º Congresso de Bioética – Conflitos em Bioética e Suas Soluções
Dia 18 de outubro, a partir das 8h
Na sede da OAB SP: R. Maria Paula, 35, Centro