Centralização de registros médicos pode reduzir chances de erros

Por Alexandre Novakoski

Nos últimos anos, a tecnologia vem se mostrando uma grande aliada para a área da saúde, impulsionada, inclusive, pela pandemia, com a realização de agendamentos online, consultas por videoconferência, entre outras coisas.

A tecnologia possui diversas técnicas e métodos capazes de proporcionar uma entrega de maior valor para os pacientes, no entanto, essas possibilidades ainda são pouco exploradas tanto no Brasil como no mundo. Um dos grandes problemas da área de saúde, que poderia ser solucionado facilmente pela ferramenta, é a centralização de registros médicos dos pacientes, por exemplo. O mecanismo é extremamente importante e poderia evitar o acontecimento de muitas adversidades, além de melhorar a produtividade do sistema.

Hoje, o sistema de saúde está totalmente voltado para a realização de tratamentos reativos, que ocorrem em função do acionamento de pacientes já doentes ou com complicações de saúde que, muitas vezes, são diagnosticadas de forma errada, tanto pela falta de perícia médica, por instalações inadequadas e, principalmente, pela falta de informações claras e completas sobre o histórico dos usuários.

A adoção de um sistema mais preventivo, que use a tecnologia como ferramenta de armazenamento, integração e automatização de registros médicos dos pacientes, com informações sobre doenças pré-existentes, uso de medicamentos, dados corporais, alergias e histórico de exames já realizados, certamente contribuirá de forma positiva para agilizar o atendimento e para a saúde do paciente.

A integração de dados também diminui as chances de erros médicos, pois o acesso dos profissionais de saúde a informações relevantes sobre seus pacientes aumentará as chances de assertividade no diagnóstico e proporcionará maior agilidade na correção deles, caso os procedimentos não tenham o resultado esperado.

O ideal é que estes dados sejam propriedade do próprio usuário e não de hospitais ou empresas, assim, em casos de emergências ou necessidade, os pacientes poderiam compartilhar seus dados com os profissionais que quiserem, no local e horário que precisarem.

Além disso, com seu histórico os pacientes passam a ter uma visão 360 graus de sua saúde e começarão a verificar em tempo real o seu estado clínico e ficarem alertas caso algo esteja errado. Dessa forma, as pessoas se tornariam participantes ativos da sua saúde, podendo prevenir e tratar doenças de uma maneira mais adequada e com menos riscos.

Em geral, tanto para o sistema de saúde público como para o privado, a integração de registros de saúde é positiva, pode melhorar a forma com que se combate doenças e epidemias, melhorar o atendimento aos pacientes e salvar vidas.


*Alexandre Novakoski é fundador da Ommed.

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