CDB investe em exame para detecção precoce de alterações cognitivas
O CDB Inteligência Diagnóstica, marca do Grupo Alliança Saúde em São Paulo, em parceria com SPARKIA BIOCARE, passa a oferecer para seus pacientes um exame que possibilita auxiliar no rastreio e detecção precoce de algumas doenças, como o Alzheimer. O teste ALTOIDA avalia, por meio de tecnologia, os dados para identificar o risco de desenvolvimento de enfermidades, até dez anos antes dos primeiros sintomas, e permite que o médico especialista analise as habilidades funcionais dos pacientes, usando avançados algoritmos e inteligência artificial.
Desenvolvido na Suíça, o ALTOIDA usa biomarcadores digitais, realidade aumentada imersiva e inteligência artificial para fazer checkup cerebral, rastrear e detectar alterações precoces de doenças neurodegenerativas e demenciais, além de queixas cognitivas, como aquelas relacionadas às questões hormonais da menopausa e até mesmo Covid-19. É considerada a primeira ferramenta de predição do mundo totalmente digital a fazer essa avaliação, certificada pelo Conformité Européenne (CE) e Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), e com mais de 15 estudos científicos publicados em periódicos internacionais.
Segundo Rafael Canineu, Diretor Médico de Health Analytics da Alliança Saúde, o exame é uma grande inovação a ser oferecida para os pacientes do CDB: “Iremos facilitar a aplicação do teste para a população em geral, visto que até então na grande maioria dos casos os testes de rastreio cognitivo são realizados dentro dos consultórios, por médicos, neuropsicólogos ou terapeutas ocupacionais através de ferramentas e testes tradicionais, que demandam mais tempo para aplicação e interpretação. Na Alliança profissionais da área da saúde, treinados, irão conseguir aplicar o teste, que poderá ser refeito de tempos em tempos, para analisar a melhora do paciente, tendo assim um histórico da função cognitiva ao longo da vida, assim como acompanhamos parâmetros de análises clínicas”.
“De acordo com essas pesquisas, a acurácia do exame é de 94% na detecção de alterações cognitivas que podem sugerir doenças neurológicas e demenciais. Tanto que é indicado para quem suspeita ou tem histórico de demência; se queixa de dificuldade de memória, da perda de funções motoras ou cognitivas; quer fazer o check up do cérebro e manter a qualidade de vida; deseja fazer o acompanhamento cognitivo com avaliação recorrente de memória”, explica Ronald Lorentziadis, sócio-diretor da BIOCARE | SPARKIA, empresa voltada ao setor de healthcare, única no Brasil a disponibilizar o exame ALTOIDA.
Como funciona
Por meio de um tablet ou smartphone, o exame ALTOIDA simula uma bateria de atividades do mundo real. Coleta e avalia mais de 850 parâmetros simultaneamente, convertendo-os em domínios cognitivos capazes de apoiar os médicos à devida orientação e acompanhamento de seus pacientes. Não leva mais do que 12 minutos. E é seguido por relatórios com alto grau de precisão e de fácil interpretação.
“A facilidade de aplicação do teste leva a um histórico que permite acompanhar a evolução do quadro clínico, as necessidades de novas medidas, de personalização dos cuidados cognitivos e o acompanhamento frequente, ao menos, a cada seis meses ou ano, para saber se a conduta terapêutica está trazendo ou não efeitos”, explica Lorentziadis, que relata também que no exame tudo é analisado, como o rastreio ocular, a pressão e precisão do dedo na tela, a memória espacial (como planejar um caminho), a velocidade de movimento, a memória prospectiva (aquela ação que ainda vai acontecer, por exemplo) e micro erros não perceptíveis pela observação humana”, conclui Ronald.
Rafael Canineu informa que o teste pode trazer um grande impacto para o diagnóstico de várias doenças: “O objetivo é sobretudo realizar o diagnóstico diferencial do significado das queixas cognitivas, diferenciando o patológico e preocupante do não patológico que demanda uma intervenção muitas vezes diferente. A detecção de doenças no início dos sintomas, irá auxiliar na identificação oportuna e acurada da doença, auxiliar no prognóstico, e ter uma melhor compreensão do quadro pelo indivíduo afetado e pela família e a extensão das estratégias terapêuticas e dos cuidados direcionados. Ademais, impulsiona a pesquisa clínica e o desenvolvimento de novos tratamentos.