Care Access adquire Instituto Brasil de Pesquisa Clínica
A Care Access, companhia global com sede em Boston e líder mundial em pesquisas clínicas descentralizadas, anunciou a aquisição do Instituto Brasil de Pesquisa Clínica (IBPClin), para ampliar a pesquisa clínica no Brasil e América Latina. A IBPClin é sediada no Rio de Janeiro e, nos últimos 20 anos, contribuiu com 162 pesquisas clínicas, envolvendo mais de 7 mil participantes, de 12 estados.
A empresa americana desenvolveu um modelo de pesquisa clínica descentralizado inédito, por meio de uma combinação de infraestrutura de pesquisa móvel, profissionais clínicos itinerantes e pesquisadores virtuais. Esse formato permitiu que comunidades diversas e carentes nos Estados Unidos tivessem acesso a pesquisas avançadas. Acordo visa replicar esses resultados na América Latina.
“Por meio da expansão dos recursos de pesquisa clínica, podemos ajudar a trazer mais rapidamente ao mercado terapias e medicamentos que podem salvar a vida de pacientes. Agora que fazemos parte da equipe Care Access, temos acesso rapidamente a esses recursos e trazer oportunidades de pesquisa para muito mais pacientes e médicos em toda a América Latina”, explica Luis Augusto Russo, co-CEO do IBPClin.
“Estamos a um passo de alcançar resultados dramaticamente melhores e mais rápidos para estudos clínicos globais, com a intenção de acelerar o processo de aprovação de novas terapias e trazer mais opções de tratamentos. Nossa missão é dar vida ao futuro da pesquisa clínica, e o IBPClin compartilha nossa visão de trazer nosso modelo único de pesquisa clinica descentralizada para a América Latina”, conta Ahmad Namvargolian, CEO e cofundador da Care Access.
Pesquisa Clínica
Antes de chegar ao mercado, os medicamentos devem comprovar sua segurança e eficácia. A pesquisa clínica é regulada por órgãos como FDA (EUA), EMA (Comunidade Europeia) e ANVISA (Brasil), entre outros, que garantem a qualidade dos resultados. No Brasil, antes dos pacientes considerarem a possibilidade de participar de um estudo clinico, as pesquisas clínicas seguem protocolo revisto e aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e pelo Comitê Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP). A aprovação, ou não, de um medicamento é baseada nos documentos reunidos durante os estudos clínicos.