O potencial do segmento de cannabis medicinal no esporte

Pesquisa da Kaya Mind, empresa brasileira especializada em dados e inteligência de mercado no segmento da cannabis, aponta que o Brasil poderia movimentar R$ 901,3 milhões por ano com esse mercado, sendo que, desse total, R$ 297,4 milhões seriam arrecadados de impostos. Os dados foram divulgados no relatório da startup intitulado “Cannabis e Esportes”, que traz diversas informações inéditas sobre o potencial medicinal, econômico e social da terapia canabinoide no âmbito esportivo.

Dentre essas análises, a empresa estima que mais de 807 mil atletas seriam potenciais usuários de produtos à base de cannabis no Brasil para o tratamento de uma variedade de condições médicas. Desse total, 61 mil seriam atletas profissionais, 427 mil amadores e 339 mil eventuais.

Nos últimos anos, com o aumento de pesquisas científicas a respeito das propriedades terapêuticas da cannabis, diversos países mudaram suas regulamentações para incluí-la como possibilidade de tratamento de diversas patologias. Isso também aconteceu no meio do esporte, no qual organizações de renome, como a Agência Mundial Antidoping (Wada), liberaram o uso do canabidiol (CBD), um dos fitocanabinoides da planta, para atletas de alto rendimento durante as competições.

Ainda assim, a Kaya Mind aponta que a classe esportiva no Brasil, tanto profissional quanto amadora, não tem amplo acesso a esses produtos por conta de limitações causadas pelo conservadorismo do setor, pela pouca disseminação do uso medicinal da cannabis entre os profissionais de saúde e pela regulamentação em vigor no país.

“Caso houvesse uma maior receptividade e um marco regulatório em torno da planta, o potencial do mercado da cannabis no Brasil em relação ao meio esportivo seria enorme”, comenta Maria Eugenia Riscala, cofundadora e CEO da Kaya Mind.

Com base em entrevistas com especialistas e em pesquisas disponíveis na indústria, o estudo da empresa ainda estipulou que a quantidade de extratos derivados da cannabis que esses 807 mil esportistas consumiriam no país seria de 2,4 toneladas por ano, sendo 344,3 kg consumidos por atletas profissionais, 1,7 toneladas pelos amadores e 423,4 kg por ano pelos eventuais.

Segundo Thiago Dessena Cardoso, cofundador e CIO da Kaya Mind, a classificação das doses e de cada um desses perfis apresentados foi estabelecida pela empresa de acordo com o nível de comprometimento com o esporte, a frequência da prática e a formalidade das competições esportivas (internacionais e nacionais, oficiais e não oficiais).

No relatório da Kaya Mind, foram selecionadas 24 modalidades esportivas importantes no Brasil e considerados 15 fatores socioculturais, econômicos, fisiológicos e característicos de cada uma delas para a análise que perpassa pela projeção de consumo médio de cannabis medicinal por pessoa.

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