70% dos pacientes com câncer de cabeça e pescoço recebem indicação de radioterapia

Julho Verde é o mês dedicado à conscientização sobre os cânceres de cabeça e pescoço. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), quando somados os subtipos mais comuns (cavidade oral, tireoide e laringe), esses tumores ocupam o 4º lugar entre os mais incidentes no país, com cerca de 39.550 casos novos ao ano. A radioterapia pode ser indicada em até 70% dos casos, sendo um dos pilares do tratamento.

Para radio-oncologista Diego Chaves Rezende Morais, membro da comissão de título de especialista da Sociedade Brasileira de Radioterapia (SBRT) e titular do departamento da Radioterapia da Oncoclínicas Recife e do Hospital Santa Águeda em Caruaru, em Pernambuco, os avanços tecnológicos vivenciado pela radioterapia nas últimas décadas fizeram com ela assumisse papel de relevância no cuidado oncológico dos tumores de cabeça e pescoço. “Estamos falando de uma das principais modalidades de tratamento contra o câncer, especialmente eficaz no combate de tumores localmente avançados bem como em estágios iniciais. O que os avanços recentes mostram é que, com planejamento individualizado, com técnicas mais modernas de radioterapia e com a integração com outras terapias, conseguimos não apenas aumentar as chances de controle da doença, mas também oferecer mais qualidade de vida ao paciente, reduzindo os efeitos colaterais associados ao tratamento”, afirma.

Quando identificados ainda em estágio inicial, os cânceres de cabeça e pescoço apresentam taxas de cura que podem ser superiores a 80%. Nesses casos, o tratamento, a depender do estadiamento e localização da doença, pode ser realizado tanto por cirurgia quanto por radioterapia e a escolha da melhor abordagem deve considerar os possíveis impactos funcionais e estéticos de cada uma delas bem como as chances de ura associadas a cada estratégia. Em tumores iniciais, a radioterapia, como tratamento único, oferece resultados comparáveis aos da cirurgia em termos de controle da doença. “A radioterapia também tem papel fundamental como tratamento complementar após a cirurgia — especialmente nos casos mais avançados, que são os mais comuns no momento do diagnóstico. Nessa situação, o objetivo é reduzir o risco de recidiva e ampliar as chances de sucesso do tratamento”, aponta Morais.

Com o avanço da tecnologia, a radioterapia tem se mostrado cada vez mais importante, precisa e personalizada. É o caso das técnicas mais recentemente incorporadas ao tratamento desses pacientes, como a radioterapia guiada por imagem (IGRT) e radioterapia de intensidade modulada (IMRT). “Hoje, a radioterapia permite tratar o câncer com precisão, protegendo as estruturas saudáveis ao redor do tumor”, explica o especialista. O futuro da radioterapia também pode ser acompanhado pela incorporação da inteligência artificial, que já paulatinamente começa a ser integrada ao planejamento dos tratamentos, otimizando tempo, segurança e eficácia.

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