Bionexo tem crescimento recorde no 1º trimestre de 2021, com alta de 27,4%
A Bionexo registrou desempenho recorde no 1º trimestre de 2021 (1T21). Em relação ao mesmo período do ano passado (1T20), a health tech atingiu um volume transacionado de R$ 4 bilhões (+49,1%), receita operacional líquida de R$ 26,4 milhões (+27,4%), lucro bruto de R$ 19 milhões, com margem bruta 72% e EBITDA de R$ 5,5 milhões com margem de 20,6% (em comparação com apenas -0,2% no 1T20).
Os números são reflexo das estratégias de expansão da base de clientes e cross sell de soluções, aliado ao movimento de ganho de eficiência iniciado em 2020. O crescimento 49,1% no volume transacionado foi motivado pelo aumento no volume de compras dos hospitais, ampliação no uso de suas soluções e aumento da base de clientes. As principais variações ocorreram nas categorias de materiais médicos e medicamentos no Brasil, que cresceram 64,6% e 64,4% respectivamente, na comparação com o 1T20.
A expansão de 25,7% na base de clientes pagantes, sobretudo no segmento de fornecedores, foi a principal responsável pelo aumento da receita líquida, mantendo o percentual de recorrência em 99,5%. A operação brasileira continuou respondendo pela maior parte da receita total, com 85,2%, enquanto os demais países responderam por 14,8%.
Os expressivos ganhos de margem bruta e EBITDA foram resultados da crescente alavancagem operacional e ganho de eficiência nas áreas de suporte ao cliente e vendas e marketing. A readequação dos processos de atendimento, que desde o início da pandemia passaram a ser 100% remotos, aliada à modernização da infraestrutura tecnológica, permitiu a redução de custos em 2,2%, a despeito do crescimento de 27,4% da receita líquida na comparação ano a ano. Dessa forma, o aumento de eficiência resultou em um incremento na margem bruta de 8,4 p.p no primeiro trimestre de 2021 em relação ao mesmo período do ano anterior.
As estruturas das áreas administrativas, de vendas e de marketing, montadas ao longo de 2019, permitiram impulsionar a operação com um crescimento de apenas 6,6% nas despesas em comparação com o aumento do lucro bruto de 44,2% entre o 1T21 e 1T20. Como resultado, houve um incremento de 20.8 p.p na margem EBITDA no período.
O desempenho positivo ocorre em meio à decisão da companhia em interromper a sua Oferta Pública Inicial de Ações (“IPO”), tomada em 29 de abril de 2021, em virtude do recente aumento na volatilidade do mercado acionário local.
“Os resultados do primeiro trimestre refletem a nossa busca permanente por inovação, oferecendo ao mercado soluções únicas e integradas que contribuam na transformação do setor e na formação na maior plataforma em nuvem SaaS (Software as a Service), na América Latina. A Bionexo tem pilares muito sólidos de inovação, resiliência e segurança que norteiam a relação com os parceiros e nos fortaleceu durante a pandemia, a qual evidenciou por sua vez a necessidade da tecnologia e digitalização dos processos de saúde”, destaca Rafael Barbosa, CEO da Bionexo.
Já para o mercado fornecedor, além das soluções Bionexo e Bioanalytics, a companhia oferece ainda o Biotracker, plataforma que faz a gestão e rastreabilidade de medicamentos e materiais de alto custo em tempo real. A Manager Saúde, subsidiária do Grupo, oferece soluções de integração que substituem processos manuais por automatizados, aumentando a produtividade em até 90% e reduzindo custos operacionais em até 65%.
Além disso, a Bionexo é referência em estudos e pesquisas inéditas de interesse público relacionadas à área de saúde, promovendo maior transparência ao setor. Um exemplo é o Índice de Preços de Medicamentos para Hospitais (IPM-H), elaborado em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE), que aborda o comportamento de preços de medicamentos transacionados entre fornecedores e hospitais no mercado brasileiro.