O médico do século XXI: A esperança que se renova

Por Mário Lúcio Baptista FilhoHeron Rached

Médicos são profissionais que têm a responsabilidade de cuidar da saúde das pessoas, ou seja, da vida. Somos profissionais que, a exemplo de outras categorias, enfrentam mudanças profundas em sua atividade, em razão das novas tecnologias que surgem em velocidade cada vez maior.

Por isso, neste 18 de outubro, as comemorações em torno do Dia do Médico nos levam a um breve balanço de tudo o que fizemos até aqui. E também daquilo que ainda temos feito, com os desafios conhecidos, mas sempre com o desejo de avançar, diante de cada nova possibilidade.

Sem medo de errar, podemos dizer que hoje comemoramos a esperança, a confiança de poder mudar, evoluir e oferecer o melhor ao paciente a cada dia.

A tecnologia é muito bem-vinda quando está aliada a essa evolução. Hoje, podemos contar com ferramentas como os prontuários eletrônicos, as certificações digitais e as novas formas de atuar, como a videoconferência, por exemplo.

No Grupo Leforte, a equipe de neurologia é um dos belos exemplos que podemos citar. Quando um paciente chega no pronto-atendimento com sintomas de Acidente Vascular Cerebral (AVC), o serviço de telemedicina tem a capacidade de acionar um profissional da área e oferecer ao paciente, ao lado de outro médico, as informações e orientações que irão evitar possíveis danos causados por aquele evento.

Parece pouco, mas esse atendimento pode representar a diferença entre desenvolver ou não sequelas que vão da dificuldade para andar, falar e entender, até a cegueira, incapacidades mais sérias ou a morte.

Feitos como este seriam inimagináveis há 30 anos, quando sequer tínhamos celulares. Nossas atualizações ocorriam por meio de livros e participações em Congressos. Hoje, esse acesso à informação é feito, na maioria das vezes, de forma imediata o que, em contrapartida, gera uma carga de “renovação” muito grande para o médico, diante de pacientes cada vez mais “donos” do seu próprio tratamento, apoiados por consultas feitas ao “Dr Google”.

Daí resulta também uma necessidade crescente de equilíbrio entre vida pessoal e profissional, que precisa ser considerada não só por parte do profissional, mas também das instituições médicas.

A lista de novos desafios poderia continuar com o aumento da longevidade, a inversão demográfica, provocando alterações profundas no quadro epidemiológico brasileiro, com o crescimento de doenças crônicas – aqui incluídos também os casos de câncer –, além das doenças e transtornos psiquiátricos, estes um aspecto revelador dos nossos tempos.

Mas sabemos que, apesar de todas essas mudanças, algo jamais vai se alterar em nossa rotina: a luta diária pelo bem-estar e a saúde de nossos pacientes, um trabalho muitas vezes sem descanso, impulsionado pela esperança incessante na vida.


*Mário Lúcio Baptista Filho, diretor clínico; e Heron Rached, médico cardiologista e coordenador do Serviço de Cardiologia do Hospital Leforte

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