Formação médica: capacitação em medicina diagnóstica

Por Alexandre Ferraz

Quem escolhe a medicina sabe que sua jornada não será fácil e que essa é uma carreira cujo sinônimo é a persistência. Muita dedicação e horas a fio de muitos estudos. E, além do percurso de dedicação para concluir o curso e graduar-se, vem o momento de inserção e desenvolvimento profissional. E, com ele, muitas possibilidades e questionamentos e um deles é a medicina diagnóstica.

Há alguns caminhos que os jovens médicos podem percorrer, e a especialização médica é somente mais um deles. Diferentemente do que muitos imaginam, a residência é apenas um dos caminhos para quem conclui o curso de medicina. Claro, que ela é tradicional – em 2019 a Residência Médica completou 75 anos desde sua normatização. Porém, é bom ressaltar que, de acordo com a pesquisa “Recorte Demográfico da Residência Médica Brasileira em 2019”, publicada recentemente pela Revista Consensus do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), as disparidades regionais são evidentes: apenas 5% dos municípios brasileiros (ou seja, 253 cidades) ofertam programas de Residência.

A carreira médica pode ser desenvolvida com sucesso também com a educação continuada, em que pós-graduações revisam e aprofundam conhecimentos diversos para a prática clínica, ou ainda, abrem oportunidades para a medicina diagnóstica, por meio de programas de monitorias. Ambos os caminhos ganham cada vez mais adeptos. Estima-se que haja mais de 20.000 instituições que atuam diretamente com SADT – Serviços de Apoio à Diagnose e Terapia, conforme o Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde, que empregam milhares de médicos que atuam no conjunto de especialidades médicas direcionadas à realização de exames complementares ao auxílio do diagnóstico, ou seja, as atividades ligadas à medicina laboratorial, medicina por imagem e aos demais procedimentos que realizam exames com fins diagnósticos.

É notória a importância atual e futura desse segmento e a crescente demanda por profissionais com formação e experiência em medicina diagnóstica.

A formação de um médico apto a atuar nesse segmento pode levar de 1 a 3 anos, dependendo da área que escolha capacitar-se. Essa é uma carreira que alia formação profissional de excelência, com maior qualidade de vida, pela possibilidade de obter horários mais flexíveis, diminuir o tempo dedicado em plantões, e um cotidiano menos estressante. Tudo isso sem considerar um ponto importante, ter a oportunidade de desenvolver relações frutíferas com os pacientes. Os médicos que decidem por esse caminho podem atuar no atendimento ambulatorial, em hospitais ou consultórios médicos, no atendimento hospitalar, com exames realizados no ambiente de um hospital, ou ainda em laboratórios próprios ou terceirizados, na prestação de serviços diagnósticos.

O Brasil é uma referência de excelência na utilização de ultrassonografia, sendo depois dos EUA o país que mais usa equipamentos de ultrassom nos diagnósticos. Até por conta disso, é o segundo maior em compra de ultrassom de alta tecnologia (Tridimensional, Doppler, Ultrassom 4D). Escolas especializadas, somente em diagnósticos por imagem, atendem essa demanda crescente na formação de especialistas em medicina diagnóstica e oferecem programas de monitores, que têm como objetivo preparar para atuação no mercado os melhores profissionais em diagnósticos por imagem.

A formação médica, com foco em medicina diagnóstica, equilibra aulas teóricas e imersão prática, de modo que o aluno seja capacitado a exercer a profissão com excelência. Ele aprende a como fazer e como agir durante o exame, tira dúvidas na prática sobre o procedimento, técnica e diagnóstico. Tudo isso com equipamentos de última geração e sob a supervisão dos profissionais mais renomados do mercado. Além disso, como o bom aprendizado teórico é feito com uma base aprofundada, os monitores passam por diversas aulas teóricas para aprenderem conceitos como embriologia, anatomia e técnicas de exame que são cruciais para a execução de um exame de alta qualidade. Também é importante salientar que esse tipo de programa proporciona o contato real com uma diversidade enorme de patologias.

É recomendável que o profissional avalie todas as opções disponíveis antes de escolher pela melhor forma de capacitação e especialização em medicina diagnóstica. Além da questão profissional, momento de vida, ritmo de trabalho e estudo são fatores importantes e que devem ser considerados.


Alexandre Ferraz é Coordenador do Programa Médicos Monitores do Cetrus.

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