Anahp ressalta medidas para garantir a segurança dos pacientes
Separação dos fluxos de atendimento, vigilância sobre o uso adequado dos EPIs, treinamentos especializados e priorização de especialidades. Com a previsão do aumento de fluxo dos pacientes, essas são algumas das medidas adotadas pelas instituições da Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp) para garantir a segurança dos pacientes.
Desde maio os hospitais já sentem o retorno gradativo dos pacientes. Um dos pontos importantes para essa retomada foi o anúncio da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) sobre o prazo para as cirurgias eletivas, estimulando a população a buscar tratamentos e cuidados que não podem ser deixados de lado. A pandemia da Covid-19 e as recomendações dos órgãos para suspensão de procedimentos e exames eletivos desenharam uma mudança importante no perfil das internações e no comportamento: a falta de manutenção e dos cuidados de saúde, que representa um perigo para pacientes crônicos.
Em relação ao perfil epidemiológico dos hospitais Anahp, houve uma queda de 18,1% no total de internações, comparando os meses de janeiro a abril de 2019 com o mesmo período em 2020.
Doenças crônicas como neoplasias e doenças do aparelho circulatório e nervoso – onde estão classificados os canceres e doenças como infarto, acidente vascular cerebral, insuficiência cardíaca, dentre outras doenças de tratamento contínuo – tiveram queda de 23,2%, 20,9% e 26,6% respectivamente.
Sem a continuidade desses atendimentos, uma enfermidade que poderia ser tratada ou controlada pode se desenvolver e se tornar fatal. Dados da Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista (SBHCI) apontam que houve uma queda de 50% nos atendimentos a pacientes com infarto, em comparação com ao ano passado.
Vale destacar que todos os hospitais Anahp instalaram estruturas que garantem total segurança, principalmente em casos de cirurgias eletivas, que permitem uma programação ainda maior. Outro ponto importante é que mais de 85% dos pacientes eletivos não utilizam unidades de terapia intensiva, mas sim leitos comuns, não impactando nos pacientes de Covid-19.