Anadem e R-Crio Células-Tronco fecham parceria científica
A Sociedade Brasileira de Direito Médico e Bioética (Anadem) e a R-Crio Células-Tronco iniciaram uma aliança científica estratégica que busca oferecer com o maior profissionalismo, a eficiência e a validação de métodos de obtenção de células-tronco com o objetivo final da criopreservação. As entidades acabam de lançar o manual “As células-tronco e a terapia celular como pilares fundamentais da medicina regenerativa”, que será distribuído para profissionais da área da saúde e a todos que, de alguma forma, lidam com o assunto, como pesquisadores, equipe laboratorial, professores, faculdades e universidades, consultores científicos, jornalistas e agentes regulatórios.
A busca pelo binômio longevidade e qualidade de vida acompanha a história da humanidade e, com o aumento na expectativa de vida alcançado nas últimas décadas (graças às descobertas de medicamentos e à introdução de medidas de saneamento e de hábitos de higiene), houve, como consequência, o aumento da atenção para as doenças degenerativas.
Para estas patologias, o desenvolvimento de tratamentos regenerativos, muitos possibilitados pela criopreservação (congelamento) de células-tronco, passou a ser considerado uma das soluções para a entrega efetiva e concisa de saúde no século XXI, período em que estão sendo criadas práticas inovadoras de medicina e odontologia regenerativa no Brasil.
O presidente da Anadem, Raul Canal, tem uma visão positiva sobre o tema: “com o avanço da medicina regenerativa e as terapias celulares, a tendência é que os humanos se tornem, num futuro breve, seres amortais (diferente de imortais), ou seja, morreremos por traumas, causas externas e acidentes, não mais por doenças, complicações orgânicas ou funcionais”.
Para garantir a validação de métodos de obtenção de células-tronco, objetivando a criopreservação final, são trabalhadas três principais fontes de coleta: polpa dentária (de dentes de leite e dentes do siso que possuem células-tronco adultas especiais); tecido adiposo (o lipoaspirado, majoritariamente descartado após cirurgias, possui uma grande quantidade de células-tronco); e periósteo do palato (feito por meio do periósteo do palato duro, divisão óssea e muscular entre as cavidades oral e nasal).