Usuários de planos de saúde economizaram R$ 6 bilhões em 8 anos

Estudo feito pela Associação Nacional das Administradoras de Benefícios (ANAB) aponta que os consumidores de planos de saúde deixaram de pagar entre 2012 e 2020 R$ 6 bilhões. Esse valor representa a diferença entre o índice médio de reajuste anual pedido pelas operadoras de planos de saúde e o preço médio real que os beneficiários acabaram pagando nesses últimos 8 anos. A ANAB é a entidade que representa empresas como Qualicorp, Alter, Benefit. São as administradoras que atuam na negociação dos valores dos planos empresariais e coletivos, representando os consumidores, junto às operadoras. São 150 administradoras cadastradas na Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) em todo Brasil.

2021 preocupa

Alessandro Acayaba de Toledo, presidente da ANAB, esclarece que a Associação tem atuado pela sustentabilidade do setor. Mas há uma preocupação para 2021, já que o reajuste anual dos planos foi postergado pela ANS em 2020 por conta da pandemia do novo coronavírus. Mas é uma bola de neve, já que a partir de janeiro do ano que vem o saldo retroativo se acumulará aos reajustes de faixa etária, além de IPTU, IPVA.

Em 19 de novembro, a ANS definiu que a recomposição do reajuste suspenso em 2020 será parcelada em 12 meses a partir de janeiro do próximo ano, mas não esclareceu sobre a data base do reajuste anual, já que em 2021 há novo reajuste previsto.

“Com a crise financeira, muitas pessoas podem desistir dos planos se o aumento percentual em 2021 for na casa de dois dígitos. Já estamos em negociação para garantir o equilíbrio dessa relação usuário e plano de saúde”, destaca Acayaba de Toledo.

A recomendação é se antecipar nos cálculos

A ANAB tem alta representatividade porque reúne 80% do mercado de administradoras de benefícios empresariais e por adesão. O presidente Alessandro Acayaba de Toledo recomenda que as administradoras de benefícios busquem orientar os consumidores a não esperar janeiro e fazer o quanto antes os cálculos de impacto no orçamento do reajuste anual de 2021 e do retroativo de 2020. Assim, poderão buscar alternativas o mais rapidamente possível para manter o seu plano de saúde.

As administradoras de benefícios devem também oferecer outras categorias de plano, ainda que inferiores, mantendo o acesso do usuário à saúde privada.

Plano de saúde é prioridade do brasileiro

Contar com um plano de saúde é o terceiro maior desejo de consumo da população do Brasil, segundo pesquisa realizada pelo Ibope Inteligência a pedido do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS). Os quatro itens mais desejados pelos brasileiros (tanto os que já contam com plano quanto os que não) são educação (1°), casa própria (2°), plano de saúde (3°) e seguro de vida (4°).

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