Diretrizes para asma são pouco conhecidas por médicos não especialistas

Um estudo científico sobre asma desenvolvido pelo Aché Laboratórios Farmacêuticos em parceria com a Santa Casa de São Paulo foi apresentado em um dos mais importantes congressos de saúde respiratória do mundo: a conferência internacional da American Thoracic Society (ATS), realizada em São Francisco, nos Estados Unidos.

O estudo brasileiro coletou respostas de 315 médicos de todo o país e constatou que médicos não especialistas em saúde respiratória (clínicos gerais e pediatras, em sua grande maioria) pouco conhecem as recomendações das diretrizes nacionais e internacionais para o tratamento da asma, uma doença crônica de natureza inflamatória. O estudo apresentado reforça a importância do conhecimento das diretrizes nacionais e internacionais, com a inclusão de estratégias anti-inflamatórias, em particular o corticoide inalatório (budesonida, beclometasona, fluticasona), como base do tratamento.

Os broncodilatadores, amplamente prescritos por médicos não especialistas em saúde respiratória, também têm papel fundamental no tratamento, mas devem ser sempre utilizados em conjunto com o corticoide inalatório e, de preferência, serem de longa duração, como o formoterol, salmeterol e indacaterol. “Broncodilatadores de curta duração, como o salbutamol e o fenoterol, têm seu uso associado a maiores riscos de crises e mortes, especialmente quando são administrados em grandes quantidades e não associados ao corticoide inalatório”, explica Rodrigo Torres Scabello, Gerente Médico Sênior do Aché e especialista em Pneumologia, que apresentou o estudo no evento.

O estudo aponta que médicos não especialistas prescrevem broncodilatadores de curta duração duas vezes mais do que os médicos especialistas em saúde respiratória. “Como a asma ‘mata’ de 7 a 8 pessoas por dia no Brasil e é um importante motivo de internação hospitalar (terceiro principal em crianças), o diagnóstico e tratamento adequados são fundamentais para a redução desses números e devem, idealmente, nortear políticas públicas e privadas de saúde”, afirma o médico.

O estudo foi desenvolvido por ele em parceria com os médicos José Eduardo Delfini Cançado (Professor e Pesquisador da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo), Iara Nely Fiks (que foi professora no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP e na Universidade Federal do ABC), Jana de Ameixa Valentim Fonseca (Gerente de Grupo Médico e Científico do Aché e Especialista em Pediatria pela Unifesp) e Stevin Zung (Diretor Médico-Científico do Aché e doutor e mestre pela Faculdade de Medicina da USP).

A conferência internacional da ATS reúne anualmente cerca de 14 mil profissionais de saúde para apresentar os últimos avanços científicos, trocar experiências e conhecimento, e fazer networking. Especialmente voltado a médicos especialistas e pesquisadores de doenças pulmonares, doenças graves (terapia intensiva) e distúrbios do sono, o congresso conta com 40% de seus participantes vindos de fora dos Estados Unidos, proporcionando assim um ambiente realmente diverso e internacional.

Com mais de 16 mil membros em 133 países e 120 anos de história, a ATS é a principal sociedade médica do mundo dedicada a acelerar o avanço da saúde respiratória global por meio de colaboração multidisciplinar, educação e advocacy. Entre suas principais atividades, estão liderar descobertas científicas, promover o desenvolvimento profissional, impactar a saúde global e transformar o atendimento ao paciente.

Asma do Jeito Certo

Atualmente, 20 milhões de brasileiros sofrem de asma, de acordo com a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT). Com sintomas como falta de ar ou dificuldade para respirar, tosse, sensação de aperto no peito e chiado, a doença é uma causa importante de faltas escolares e no trabalho, sendo responsável por 350 mil internações por ano, em média.

“Por ser uma doença crônica, a inflamação nos brônquios vai aumentando à medida que o tratamento correto é negligenciado, até levar a casos graves de crise de falta de ar, necessitando internação. O ajuste nos medicamentos pode reduzir as crises em até 60%, levando à diminuição da morbidade, da procura por serviços de urgência e das internações”, diz o Dr. Rodrigo.

Para conscientizar a população, o Aché lançou o movimento Asma do Jeito Certo com o objetivo de educar, engajar e transformar a jornada do paciente com asma. A campanha conta com um site (https://asmadojeitocerto.com.br/) onde os pacientes podem realizar alguns testes, exercícios respiratórios e conhecer mais sobre a doença. A ferramenta “Busque seu médico” conecta pacientes aos principais médicos próximos à sua residência, facilitando a busca rápida por um diagnóstico.

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