Abramge lança cartilha contra fraudes na saúde suplementar
A Abramge – Associação Brasileira de Planos de Saúde divulgou a cartilha aberta “Fraude em boleto!”, que tem como objetivo mostrar as fraudes em reembolsos praticadas no sistema de saúde suplementar, abordando seus riscos e consequências, assim como as possíveis formas de evitar novas fraudes e buscar o ressarcimento de eventuais danos causados. Embora as operadoras de planos de saúde sejam as partes mais impactadas, suportando prejuízos bilionários, as fraudes afetam todo ecossistema de saúde suplementar.
Um dos principais pontos apresentados pela cartilha é de que o boleto bancário, segundo meio de pagamento mais utilizado no Brasil, ficando atrás apenas dos cartões de crédito, chama a atenção de fraudadores, pois as mensalidades dos planos de saúde, normalmente cobradas via boleto, têm sido um dos principais alvos dos cibercriminosos.
Além da adoção de ferramentas de segurança digital, é fundamental se informar quanto aos cuidados na hora de realizar qualquer tipo de pagamento. Pensando nisso, a Abramge organizou dicas para ajudar na prevenção desses golpes, comuns também em outros setores, como os de telecomunicação, saneamento, gás e financeiro.
Além do boleto falso, a cartilha chama a atenção para outro tipo de golpe: a instalação de vírus no aparelho digital (computador, celular, tablet etc) com a capacidade de alterar boletos emitidos pela internet, destinando criminosamente o dinheiro depositado para a conta dos fraudadores. Na maioria das vezes, o vírus chega por meio de link malicioso enviado por e-mail, SMS ou WhatsApp.
Outro golpe bastante aplicado é o de páginas falsas na internet. Como muitas pessoas utilizam sites de buscas para entrar na página que precisam, o Google também pode indicar endereços de falsários – é preciso muita atenção. É preciso atenção também ao golpe da cobrança indevida, que acontece quando golpistas ligam para parentes de pessoas internadas, se identificando como funcionários de hospitais ou de planos de saúde. Durante a conversa, os supostos colaboradores pedem o pagamento extra ou adiantado de despesas como exames e medicamentos já cobertos pelas operadoras.
Para acessar a cartilha clique aqui.