Construindo o futuro da saúde: os três alicerces da inovação
Com os avanços tecnológicos do cenário global de saúde, especialmente acelerados pela resposta à pandemia nos últimos anos, o setor demonstra resiliência na adoção de soluções inovadoras; e o Brasil está conquistando espaço nesse movimento. O país ficou em 19º lugar no ranking de nações por participação em estudos clínicos iniciados em 2021, conforme levantamento da Interfarma.
Até 2025, o mercado internacional de saúde deve ultrapassar os US$ 504,4 bilhões, como aponta uma pesquisa da Global Market Insights, com a expectativa de que as ideias continuem surgindo e sendo postas em prática para transformar o bem-estar mundial.
“As instituições brasileiras que estão se dedicando na construção dessa base estão criando um ambiente mais fértil para inovação na saúde. Elas pavimentam o caminho que leva a um ambiente propício para esses avanços, possibilitando ao Brasil alcançar novos patamares de excelência e se tornar referência em inovação na saúde global”, afirma Marcos Moraes, diretor da vertical de saúde da FCamara, ecossistema de tecnologia e inovação que potencializa o futuro de negócios.
Para o executivo, pavimentar o percurso em direção a um ecossistema fértil para a inovação está intrinsecamente vinculado ao fortalecimento de três pilares essenciais.
1) Sistemas interoperáveis: unindo forças para o bem-estar do paciente
A interoperabilidade é um elemento chave no contexto da saúde atual. Os sistemas precisam saber conversar com outros softwares para a troca eficiente e segura de informações, melhoria do fluxo de trabalho clínico, redução de erros médicos e entrega de cuidados personalizados. É com base nesse pilar que são desenvolvidas soluções que integram as plataformas, facilitando o acesso e compartilhamento de dados relevantes para os profissionais da saúde.
“Sabe quando uma pessoa chega a um hospital e, ao ser atendida, seus dados médicos estão disponíveis instantaneamente para a equipe de saúde? Isso acontece graças à interoperabilidade, permitindo que seu histórico, exames anteriores, alergias e prescrições médicas sejam acessados em tempo real pelo profissional de saúde que está lhe atendendo.”
2) Experiência: colocando o cuidado em primeiro lugar
A experiência do paciente é o coração do ecossistema de saúde. Todas soluções devem trazer o paciente para o centro de sua jornada, proporcionando um atendimento personalizado, humanizado e ágil. Uma das razões fundamentais para isso é o fato de que as pessoas, ao buscarem atendimento, geralmente estão enfrentando um momento desconfortável, o que torna importante assegurar que o mesmo seja sensível às suas necessidades. “Já disponibilizamos tecnologias de marcação de consultas online, para que o paciente não precise se deslocar sem necessidade; autoatendimento com tótens, para tornar atendimento ao paciente mais ágil; prontuários eletrônicos, que centralizam as informações do paciente; e uma série de outros recursos para simplificar a jornada dentro da unidade de saúde.” ressalta Moraes.
3) Eficiência operacional: potencializando recursos e resultados
A eficiência operacional é um fator-chave para impulsionar o progresso na área da saúde. Otimizar processos, reduzir desperdícios e aprimorar a gestão de recursos são medidas cruciais para que as instituições de saúde possam focar no que realmente importa: o cuidado com os pacientes.
Ao eliminar ineficiências e alocar recursos de forma inteligente, as equipes médicas podem dedicar mais tempo e atenção às necessidades individuais de cada paciente, promovendo uma experiência de atendimento mais personalizada e impactante. Isso não apenas aprimora os resultados médicos, mas também fortalece a confiança entre pacientes e profissionais de saúde, contribuindo para um sistema de saúde mais resiliente e centrado nas pessoas.