Fleury e Einstein adquirem sequenciador genético de última geração
O Grupo Fleury e o Einstein acabam de adquirir um sequenciador genético de última geração. O NovaSeq X Plus, da marca Illumina, é a primeira unidade do mercado privado de medicina diagnóstica no País e consegue dobrar a velocidade operacional, trazendo benefícios para pacientes e médicos, além de aperfeiçoar as possibilidades de análises genéticas. O equipamento integrará a Gênesis, uma operação conjunta das duas organizações anunciada recentemente, que atua no desenvolvimento de soluções integradas, realização de pesquisa, desenvolvimento de processos e de serviços na área de genômica.
“Com este novo equipamento, seremos capazes de reduzir prazos de resultados e ampliar ainda mais o já extenso portfólio de exames disponíveis para sequenciamento de DNA. Também poderemos oferecer maior profundidade de sequenciamento, melhorando a resolução dos nossos exames e facilitando a investigação de variantes de baixa frequência”, explica o diretor executivo Médico, Técnico, de Negócios B2B e Novos Elos do Grupo Fleury, Edgar Rizzatti.
Importado dos Estados Unidos e adquirido por cerca de R$ 10 milhões, o equipamento permite o diagnóstico de uma abundância de dados, por valor e prazo menores, podendo reduzir em até 40% o custo da análise. Enquanto o primeiro genoma humano foi sequenciado depois de mais de uma década de trabalho árduo e mais de U$ 3 bilhões de investimento, o avanço tecnológico possibilitou que atualmente essa análise seja realizada por menos de U$ 1.000,00. O novo aparelho tem potencial para reduzir ainda mais este valor.
O Grupo Fleury dispõe desde o ano passado de exames na área de genômica em seu portfólio e tem capacidade produtiva de realizar cerca de 100 mil testes genéticos de nova geração por ano, além de conduzir alguns projetos de pesquisa em parceria com grandes instituições de saúde para o sequenciamento de milhares de genomas. “A nova plataforma, que deve começar a operar ainda no segundo semestre deste ano, habilita acelerar a geração de dados genômicos que possibilitarão novos estudos e pesquisas sobre condições clínicas e terapias”, ressalta Rizzatti.