Aplicativo promete socorro rápido às pessoas que sofrem parada cardíaca
Um novo aplicativo promete ressignificar o socorro às vítimas de paradas cardiorrespiratórias e engasgo em apenas 3 minutos. A plataforma MyHeartSafe, que em português significa “Meu coração seguro”, é o primeiro aplicativo no Brasil que funciona como uma espécie de “Waze” da saúde. Na plataforma, que é gratuita, os usuários podem ajudar no resgate e salvamento de pessoas que sofrem paradas de forma ágil.
Segundo a American Heart Association (AHA), 90% das pessoas que sofrem paradas cardíacas morrem antes de chegar ao hospital. O socorro nos 10 primeiros minutos após parada é fundamental para que a vítima sobreviva. Esses dados alarmantes podem diminuir com a ajuda dos socorristas voluntários e do treinamento de leigos no auxílio às vítimas em casa ou na rua.
Segundo o fisioterapeuta e criador do aplicativo, Luiz Guilherme Calderon, através do MyHeartSafe, o usuário pode cadastrar locais onde existem desfibriladores (os DEAs – Desfibriladores Externos Automáticos) – públicos e privados – e podem ser usados para salvar a vida de alguém em parada cardíaca. “Além disso, os usuários que fazem parte da área da saúde, como médicos e enfermeiros, podem se cadastrar como socorristas voluntários, ou seja, pessoas que estão aptas a socorrer pacientes nesta situação a qualquer momento”, explica.
Ainda de acordo com Calderon, para o cidadão que não possui nenhuma formação especializada na área, além de ajudar cadastrando os locais onde existem desfibriladores, ele pode solicitar o socorro de uma vítima que estiver em parada. “Além disso, o My Heart Safe conta com vídeos educacionais que ensinam o usuário que não é da área da saúde a fazer massagem cardíaca e usar o desfibrilador automático, que não é de uso exclusivo do profissional da saúde”, ressalta.
O app pode ser baixado na loja de aplicativos da Apple e do Google de forma gratuita. Além da função de socorro, o aplicativo armazena dados sobre a saúde dos usuários, como a presença de doenças e comorbidades da população para mapear também quais são as áreas com pessoas com “maior risco” de sofrer uma parada cardíaca.