Dia mundial da saúde e o acompanhamento do paciente

Por Rafael De Simone Matioli

Celebramos, desde 1950, o Dia Mundial da Saúde, que homenageia a criação da Organização Mundial da Saúde (OMS) e reforça a importância do tema para toda a sociedade.

Claro que existiram grandes transformações e evoluções, a respeito das vacinas, por exemplo, sendo uma das principais formas de prevenir diversas doenças e suas complicações, além de ampliar o cuidado e a saúde de nossos familiares, amigos e entes queridos. Mas ainda há diversos desafios que precisamos superar, e as inovações fazem parte deste novo trajeto.

O acompanhamento do paciente (Direct to Patient) é um grande exemplo e se torna, portanto, um ponto essencial quando pensamos em ampliar e transformar o acesso à saúde. Segundo a OMS, é estimado que mais de 42 bilhões de dólares anuais sejam associados a erros de medicação. Em contraponto, um estudo do Hospital and Community Pharmacists, aponta que um acompanhamento correto reduz em 36% os casos de reinternação.

O erro na administração de medicamentos contínuos é muito comum, que pode ocasionar uma brutal ruptura do tratamento, levando a uma nova onda de hospitalização e outros problemas que poderiam ser tratados. Seguir uma recomendação médica exige mais do que atenção, é preciso disciplina e, muitas vezes, a pessoa por si só não consegue realizar sozinha. Quando há esse acompanhamento direto com o paciente durante e após o tratamento, as chances de finalizá-lo aumentam consideravelmente. Dados da Far.me demonstram que houve um aumento de mais de 20% no padrão de não esquecimento da medicação e mais de 14% de adesão ao tratamento quando há um acompanhamento adequado. Outro impacto positivo é no próprio sistema de saúde como um todo. Um programa eficiente de suporte ao paciente, pode contribuir na redução dos custos assistenciais, evita erros em processos de liberação, logística e consumo desses medicamentos e amplia a resolução de dúvidas e questionamentos, que muitas vezes, acarretam mais custos para o sistema, planos de saúde e o próprio usuário.

Com a pandemia, ficou mais claro o quanto é preciso desburocratizar o acesso à saúde, a exemplo da telemedicina, que permitiu que consultas fossem realizadas dos mais diversos lugares, resultando positivamente que hospitais e prontos-socorros se dedicassem aos pacientes com casos mais graves. De acordo com a Associação Brasileira de Empresas de Telemedicina e Saúde Digital, mais de 75 mil vidas foram salvas a partir de mais de 7,5 milhões de atendimentos. Com isso, foram evitadas mais de 6,5 milhões de idas desnecessárias ao pronto-socorro, com um índice de resolutividade de 91% por atendimento.

E a sociedade quer fazer parte deste novo momento de evolução e soluções na saúde. Uma pesquisa realizada em março de 2021, pela Ipsos em parceria com o Global Institute for Women’s Leadership, aponta que mais de 57% dos brasileiros cogitam realizar ações para melhorar a saúde e o bem-estar, acima da média global de 48%.

Saúde, no seu mais singelo significado, é um estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e seu ambiente. E como um todo, precisamos refletir práticas que contribuam para um desenvolvimento mais ágil do setor da saúde e reforçar o mais importante, o cuidado com cada vida.


*Rafael De Simone Matioli é Head da unidade Conexão com Paciente da Viveo.

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