Atendimento com ambulâncias soluciona 70% dos casos no local
Em situações de emergência, o que separa a vida e a morte é o tempo. É por essa razão que o atendimento pré-hospitalar, realizado com ambulâncias, é fundamental para reduzir mortes e sequelas graves em casos de urgências em saúde. De acordo com a Medicar Emergências Médicas, o serviço de atendimento pré-hospitalar chega a solucionar 70% dos chamados no local do atendimento, sem a necessidade de levar o paciente até um hospital, sendo capaz, inclusive, de frear uma sequela temporária ou permanente. É o que eles chamam de “médico em casa”.
“Se anteriormente à pandemia, já realizávamos a remoção hospitalar somente em casos que efetivamente tinham necessidade, desde o início dela, esse foi um dos nossos maiores pilares. Em todos os pacientes, principalmente naqueles do grupo de risco, a remoção só é realizada nos casos em que efetivamente não é possível a resolução em domicílio”, comenta Adriano Martins, diretor comercial da empresa.
Além do pré-atendimento que já resolve muitas ocorrências, o tempo de chegada até o local é o ponto-chave para o sucesso do atendimento. “O tempo-resposta do serviço de atendimento móvel define o desfecho de uma ocorrência, seja em casos leves ou graves. Os primeiros socorros podem resolver a situação do paciente no local em que ele estiver ou garantir que a pessoa chegue estabilizada ao um hospital, com todos os procedimentos necessários já realizados”, afirma.
Segundo Martins, minimizar o tempo que uma UTI móvel demora para chegar na ocorrência é foco diário. “Usamos a tecnologia a nosso favor com serviços de geolocalização para identificar qual é a unidade mais próxima da ocorrência. Além disso, o médico acompanha a ocorrência por telefone durante todo o tempo, até a ambulância chegar ao local. Isso ajuda a acalmar o paciente e a pessoa que o está acompanhando”, diz.
Entre os casos solucionados estão situações de picos hipertensivos, descompensação do diabetes, crises de enxaqueca, lombalgias, cólicas renais, dor abdominal, náuseas, vômitos, tonturas, pequenos cortes e escoriações, além de queimaduras. Mas também atendem a muitas situações de alta complexidade em que a vida do paciente está em risco, envolvendo crises convulsivas, dor torácica, arritmias, falta de ar, hipoglicemias, dores de cabeça repentinas, quedas, fraturas, luxações, AVC, Infarto, paradas cardiorrespiratórias.
“Assim que uma solicitação de urgência chega à central, o médico regulador realiza uma triagem com o solicitante para saber da situação do paciente. As informações fornecidas definem o tipo de unidade que será enviada ao local, como básica, intermediária e UTI. Cada uma delas conta com uma equipe preparada para atender situações de nível leve a grave. Nosso foco é resolver o máximo das solicitações em residência fazendo com que a remoção dos pacientes para um ambiente hospitalar ocorra somente quando é necessário”, conclui Adriano Martins.