Para ABO2O, é hora do CFM aprovar telemedicina em caráter definitivo
Desde a aprovação da Lei 13989/2020, a telemedicina é exercida em caráter provisório no Brasil em razão da pandemia. Para Paula Mateus, da Associação Brasileira Online to Offline (ABO2O) e CCO da Saúde ID, a modalidade opera em um ambiente de insegurança jurídica, sem a certeza de continuidade no pós-pandemia.
“Acreditamos que é hora do Conselho Federal de Medicina regulamentar a boa prática com autonomia médica para a primeira consulta em ambiente digital. As plataformas estão prontas para servir o país como meio para que a população receba atendimento e que os médicos consigam entregar desfechos por canais resolutivos, seguros e sustentáveis”, diz.
A médica, que representa a entidade que conta com mais de 150 plataformas digitais, afirma que o acesso à saúde, muitas vezes, exige deslocamentos que implicam em gasto de tempo e dinheiro dos pacientes. “Se eu tivesse que resumir o que a autorização definitiva da Telemedicina significa em uma única palavra, eu diria: acesso”, diz.
Paula Mateus ressalta ainda que a decisão favorável à aprovação em caráter definitivo da telemedicina precisa se basear em dados, com autonomia médica e regulação de boas práticas.