Grupo NotreDame Intermédica avalia primeiro ano de Instituto de Pesquisa
Às vésperas de completar um ano de sua criação, o Instituto de Pesquisa do Grupo Notredame Intermédica (GNDI) já avançou em estudos com relevância internacional, o que representa a produção de conhecimento científico relevante e, consequentemente, tratamentos inovadores aos 6,3 milhões de beneficiários do GNDI.
Um dos principais, destaca o diretor médico do Instituto, Walter Moschella Jr., é o trial internacional (ensaio clínico), multicêntrico, fase III para o câncer de mama triplo negativo com recidiva precoce. O tratamento – de padrão ouro e patrocinado pela farmacêutica Roche – avalia como a imunoterapia, associada à quimioterapia, pode contribuir para aumentar a expectativa de vida de pacientes.
“Por meio do Instituto, somos capazes de disponibilizar esses tratamentos inovadores a beneficiários”, conta Moschella. “Além de nos preocupar com a saúde de qualidade, nós pensamos à frente: aumentar a qualidade e quantidade de conhecimento científico relevante, reforçando uma diretriz do GNDI que é a de inovar sempre”.
Visibilidade internacional e estudos sobre a Covid-19 em andamento
A maior parte dos estudos conduzidos pelo Instituto de Pesquisa do GNDI ainda está em fase preliminar – a duração média é de 6 a 12 meses – mas alguns deles apontam para descobertas importantes no futuro. No caso do trial para o câncer de mama, o reconhecimento gerou visibilidade internacional: ele está sendo divulgado no site Clinical Trials, da U.S. National Library of Medicine, uma das mais respeitadas publicações da Medicina.
“Já temos dois trials internacionais aprovados, mesmo não sendo uma instituição especializada em oncologia”, destaca Moschella. “Fomos selecionados, principalmente, pelos rígidos critérios e boas práticas exercidos no dia a dia no GNDI. Como maior operadora de saúde do mercado, temos uma casuística importante: temos mais beneficiários que podem atender a critérios de estudos internacionais”.
Atualmente, o Instituto trabalha com 14 estudos institucionais e seis estudos patrocinados. No Hospital Ônix, em Curitiba (PR), um estudo sobre a caracterização clínica e epidemiológica de pacientes com a Covid-19 atendidos na capital paranaense também está em andamento. Segundo a coordenadora do Instituto de Pesquisa GNDI, Carina Pessoa, as descobertas desses estudos poderão contribuir, num futuro próximo, para aprimorar as boas práticas no tratamento do Coronavírus.
“Esses estudos também demonstram a eficácia do combate à pandemia nos hospitais”, diz Carina. “Assim, reforçamos o que deu certo em mais hospitais dentro da nossa própria organização”.
Desta forma, o Instituto de Pesquisas do GNDI deve servir a um propósito que vai além dos 6,3 milhões de beneficiários da operadora. Em médio e longo prazo, o centro de pesquisas deve ser um importante aliado, no Brasil e mundialmente, para o desenvolvimento de tratamentos e inovações médicas. “Somos conhecidos como referência em assistência médica. Agora, queremos contribuir com conteúdo científico relevante, que colabore para o avanço de tratamentos em todo o mundo”, conclui Carina.