Por que uma gestão eficiente pode melhorar a saúde do país?
Por Analy Leal, Fabrício Ramos e Rafael Docampo
A saúde é uma das áreas de mais destaque em termos de crescimento econômico no Brasil nos últimos anos. Antes mesmo da pandemia, o país já era o oitavo maior em termos de gastos no setor, dos quais 60% são privados. Os dados corroboram uma pesquisa conduzida pelo IBGE em 2017, que já apontava este mercado como um dos melhores em termos de retenção de negócios.
No entanto, há algo comum entre as mais diversas empresas do segmento e que vai além do interesse em garantir a qualidade de vida dos clientes atendidos: trata-se de um meio que encontra desafios para manter uma boa gestão de contratos.
Há um fluxo contratual a ser considerado neste meio e que engloba prontuários, termos de consentimento, contratos de prestação de serviço com empresas de manutenção, planos de saúde, profissionais, atestados e outros documentos relevantes. Isso sem falar em aprovações internas que demandam a assinatura de diversos entes e que transitam, muitas vezes de maneira física, de setor a setor, e outras vezes através de correntes de e-mail que se perdem. Desconsiderar a importância de uma boa gestão contratual pode gerar ineficiência, elevando custos de tempo, movimentação, dinheiro, e burocracias que prejudicam o desenvolvimento do negócio das empresas.
Dentre as tecnologias disponíveis atualmente, uma que se destaca para o ramo de saúde é a possibilidade de controlar com facilidade momentos como o fim da vigência dos contratos e a necessidade de reajustes de preços. Isto significa evitar que esses eventos passem despercebidos. Nos contratos com planos de saúde, por exemplo, ter um controle fácil de quando reajustes devem ser aplicados acaba gerando ganhos tanto para a empresa, quanto para os clientes.
Além disso, o armazenamento integrado em nuvem facilita a consulta por diversos colaboradores e equipes, com permissões de acesso diferentes, destacando-se como uma excelente oportunidade de economizar e reduzir o fluxo de papel entre as pessoas.
Por fim, outros dois fluxos que podem ser digitalizados com tecnologias já disponíveis são os fluxos de aprovação e o de assinatura de documentos. Em ambos os casos, substituir a logística de locomoção física de documentos facilita a vida de profissionais em diversos segmentos da saúde, a exemplo dos médicos que atendem por meio da telemedicina e se valem da autenticação digital de receituários e solicitação de exames.
Tendo em mente o cenário em que os avanços tecnológicos permitem, cada vez mais, a praticidade e a rapidez da operação de negócios, este é o momento certo para que executivos do setor de saúde adotem ferramentas de gestão contratual. Trata-se de um mecanismo eficiente, que mitiga custos e riscos, potencializa a operação e permite uma
melhoria na experiência com dados dos contratos, sendo crucial para os negócios.
*Analy Leal, Fabrício Ramos e Rafael Docampo atuam na equipe jurídica da Lexio.