Programa Parto Seguro apresenta redução da mortalidade neonatal
O Parto Seguro À Mãe Paulistana, gerido pelo Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim” (CEJAM), em parceria com a Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo, completou 9 anos e já foi responsável por mais de 177 mil nascimentos de janeiro de 2013 a julho de 2020. Somente durante a pandemia, entre março e agosto, foram 11 mil partos. Presente em 8 hospitais da rede municipal, o programa oferece uma assistência segura e humanizada no processo de parto e nascimento.
Após a implantação do programa, o serviço ampliou o número de atendimentos e aumentou o volume de partos em todos os hospitais conveniados. “Comparando os dados de partos no início do programa e hoje, houve um aumento de 37% de nascimentos, o que mostra a nossa qualidade e eficiência”, conta a coordenadora geral do Programa Parto Seguro, Enf. Anatalia Basile.
No último ano, 67% dos partos foram normais, acima da média brasileira, que até 2018, segundo o Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos, era de 44% nos hospitais acreditados pelo Compromisso com a Qualidade Hospitalar. Além disto, houve redução da mortalidade neonatal nas regiões onde o Parto Seguro está inserido, indo de 7% em 2011 para 4% em 2019. “Uma equipe multiprofissional capacitada com protocolos e cuidados intensivos é capaz de mitigar todos os riscos e oferecer uma assistência altamente qualificada no parto e nascimento”, pontua.
Acolhimento
Durante todo o processo de Acolhimento Obstétrico dos hospitais conveniados ao programa, a gestante é atendida de forma gentil, humanizada e individualizada pelo enfermeiro obstetra na presença de seu acompanhante. No trabalho de parto são utilizadas práticas para tornar o ambiente mais propício a uma boa experiência durante todo o processo como musicoterapia, massagem, aromaterapia, banhos terapêuticos, exercícios de respiração e na bola, hidroterapia, entre outras opções.
Como resultado disto, a taxa de aleitamento materno na rede é de 97% e 67% das gestantes passaram por mais de 7 consultas durante o pré-natal, número maior do que o estabelecido pelo Ministério da Saúde, que seriam 6 consultas.