AMB, Ministério da Saúde e CFM trabalham em força-tarefa contra Covid
A AMB está trabalhando em conjunto com o Ministério da Saúde e o CFM para definir formas de aumentar a força de trabalho disponível para o enfrentamento da pandemia do coronavírus. A preocupação é garantir maior disponibilidade de médicos para o atendimento à população, caso a epidemia se intensifique.
“Precisamos garantir condições de trabalho e proteção contra o vírus para os médicos. Isso é fundamental para atrairmos médicos para esta frente de atuação e para proteger os que já estão atuando. A crise será pior se tivermos médicos contaminados, pois perderemos capacidade de atuação e ainda teremos esses indivíduos contaminando pacientes de outras enfermidades ou que eram apenas suspeitos de estar com o vírus”, alerta Lincoln Ferreira, presidente da AMB.
Dentre as possibilidades que estão sendo discutidas, está a utilização dos alunos de 5º e 6º anos dos cursos de medicina, que já atuam nos internatos, o que aumentaria a força de trabalho em até 40 mil pessoas.
“Esses estudantes não podem atuar como médicos, pois não estão formados, mas já atuam nos hospitais, de forma supervisionada, como parte do processo de formação. Agora, sob supervisão e com foco em apoio, podem ser muito importantes para o atendimento dos brasileiros”, explica Diogo Sampaio, vice-presidente da AMB.
EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA INDIVIDUAIS (EPIs)
Nas visão da AMB, a segurança dos profissionais de saúde, para que não se contaminem com o vírus, é fundamental para o êxito deste processo como um todo. Por isso, é crucial que ações extraordinárias sejam desenvolvidas para garantir o fornecimento desses equipamentos para estes profissionais. “É impensável e irresponsável colocar os médicos para atuar sem utilização de máscaras tipo N95 ou PFF2, óculos de proteção, luvas, gorro e capote impermeável”, alerta Diogo Sampaio, vice-presidente da AMB.