Startup usa economia compartilhada para facilitar acesso a consultas
Entre os direitos fundamentais garantidos pela Constituição de 1988 está o acesso universal à saúde no Brasil. No entanto, nos 30 anos da carta magna, o SUS (Sistema Único de Saúde) não consegue dar conta de atender todos os brasileiros e os planos de saúde são inacessíveis para boa parte da população. Para resolver parte do gargalo da saúde, empreendedores de impacto social criaram o Dandelin.
O aplicativo agenda consultas médicas com rapidez e sempre que o paciente cadastrado na plataforma precisar. Quase 3 milhões de pessoas deixaram os planos de saúde por conta dos altos reajustes. Além disso, cerca de 70% da população do país não possui convênio.
Com o aplicativo, os usuários não pagam o preço da consulta, mas uma mensalidade variável, dividida igualitariamente entre todos os membros da comunidade. O valor nunca irá ultrapassar os R$ 100. Sem custos adicionais, sem reajustes acima da inflação e sem surpresas inconvenientes na fatura. Quanto mais pessoas utilizando, menor o preço.
“Cortamos as burocracias, deixando nossos membros livres para marcarem suas consultas médicas com rapidez, sem vínculos com empresas ou custos fixos”, explica o CEO do Dandelin, Felipe Burattini, que busca disponibilizar uma alternativa ao seguro saúde, reduzindo a despesa dos membros, que terão acesso a consultas ilimitadas. O idealizador usou princípios de economia compartilhada para criar o Dandelin.