9 em cada 10 pacientes já deixaram consultas sem se sentir ouvidos

A ampla maioria dos brasileiros (92,2%) já deixou uma consulta médica sem se sentir plenamente ouvido, segundo pesquisa exclusiva da Voa Health, healthtech nacional que aplica IA à prática clínica, em parceria com a Opinion Box. Entre os pacientes participantes, 22% afirmaram que raramente sentem que suas dúvidas e preocupações foram realmente escutadas pelos médicos.

“Os resultados deixam evidente uma lacuna na relação médico-paciente. Quando o paciente não se sente ouvido, todo o processo de cuidado é comprometido, até a adesão ao plano terapêutico pode ser prejudicada. A escuta ativa não é opcional, mas o principal pilar de um atendimento humano e efetivo”, afirma Fillipe Loures, médico e cofundador da Voa Health.

Realizada em agosto de 2025, a pesquisa ouviu 500 pessoas em diferentes regiões do Brasil para investigar a experiência e a percepção dos pacientes durante consultas médicas. O levantamento mostra que 87% dos entrevistados desejam receber explicações mais detalhadas, em linguagem simples, sobre diagnóstico e tratamento. Quando perguntados sobre os fatores mais importantes em uma consulta, os participantes destacaram: explicações claras (49,4%), precisão diagnóstica (45,4%), empatia e cuidado (39,8%) e escuta atenta (25,6%).

“A pesquisa confirma que a combinação de diagnóstico assertivo e transparência no diálogo define a qualidade da experiência em saúde. O paciente não quer apenas ser ouvido: ele busca entender seu quadro clínico, participar das decisões e sentir-se parte ativa do cuidado”, completa Loures.

Inteligência artificial aproxima médico e paciente e amplia o tempo de escuta

Muita gente ainda associa a tecnologia ao distanciamento humano e essa percepção também se reflete no ambiente das consultas médicas. Por anos, era comum ver o médico dividir a atenção entre o paciente e a tela do computador para registrar o caso clínico. Durante muito tempo, a tecnologia foi vista como um fator que afastava médicos e pacientes, ao desviar a atenção do profissional para telas e sistemas. Hoje, ferramentas baseadas em inteligência artificial começam a reverter esse cenário, automatizando o registro das informações para permitir que o médico dedique mais tempo à escuta ativa e ao diálogo direto.

A pesquisa mostra que 89,4% dos pacientes enxergam de forma positiva tecnologias que ampliam o tempo de conversa com o médico, e menos de 3% se dizem contrários ao uso de soluções digitais que reforcem a humanização da consulta.

“É interessante observar o quanto recursos que aumentam o tempo do médico com o paciente são bem recebidos nos atendimentos. Nossa experiência na Voa mostra que conversar sem a interrupção causada pela digitação em prontuários é um alívio tanto para quem cuida quanto para quem é cuidado”, conta Loures.

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