Inteligência Artificial para hospitais públicos e filantrópicos
Para gerar ainda mais impacto positivo na área da saúde, foi lançado o Instituto Laura Fressatto, organização sem fins lucrativos que tem o propósito de ajudar a salvar vidas em hospitais com suporte da inteligência artificial. O Instituto é um novo capítulo na história do arquiteto de sistemas Jac Fressatto, um pai que perdeu a filha para a Sepse e decidiu transformar o luto em força para criar uma solução tecnológica que sinalizasse os pacientes com riscos de deterioração clínica.
Com o lançamento, a Robô Laura, que funciona desde 2016, muda sua estrutura jurídica para organização da sociedade civil e passa a se chamar Instituto Laura Fressatto.
Essa é uma evolução do projeto para levar tecnologia acessível e eficiente ao maior número de hospitais públicos e filantrópicos de todo o Brasil. Funcionando em 13 hospitais piloto de três estados brasileiros, a tecnologia Laura está conectada a mais de 2,5 milhões de pacientes e já ajudou a salvar 12.283 vidas em 1.003 dias de operação. Com as novas oportunidades que surgem a partir da atuação do Instituto, a meta é chegar a 100 hospitais atendidos até o fim de 2019.
A partir de agora, o custo de implementação em novas instituições de saúde será integralmente subsidiado pelo Instituto. Hospitais filantrópicos e da rede pública pagarão apenas uma mensalidade de manutenção, calculada de acordo com o número de leitos conectados.
Tecnologia e impacto social
O Instituto Laura Fressatto herda a meta de seu fundador: impactar positivamente 1 bilhão de vidas, entre pacientes, familiares, médicos e equipes de assistência hospitalar. “Teremos uma grande força na área da pesquisa e poderemos abrir novas frentes de atuação com o poder público, uma vez que agora foi oficializado algo que eu sempre disse: não queremos enriquecer com a saúde no Brasil. Queremos enriquecer a saúde do Brasil”, afirma Fressatto.
Para isso, a organização conta com uma equipe multidisciplinar formada por cientistas da computação e da saúde que seguem o compromisso de promover o desenvolvimento e a pesquisa em inteligência artificial para a área da saúde, proporcionar melhores estratégias de prevenção e tratamento, além de incentivar a autonomia da produção científica nacional.
A inteligência artificial lê as informações dos pacientes e emite alertas que são enviados a cada 3,8 segundos à equipe assistencial, com objetivo de sinalizar o quadro de pacientes com riscos de deterioração clínica. Já reduziu a taxa de mortalidade dos hospitais em 25%.