Informatização pode gerar economia de R$ 22 bilhões para saúde
Passados 9 meses desde publicação da Lei 13.787 / 2018 ter formalizado a digitalização e gestão eletrônica dos prontuários médicos em hospitais e clínicas, o segmento começa a dar sinais claros de evolução nessa questão, mesmo aguardando novas homologações com direcionamentos mais claros. A expectativa do Ministério da Saúde é que a informatização completa do segmento gere uma economia de cerca de R$ 22 bilhões.
Um exemplo é o do Hospital Ministro Costa Cavalcanti, localizado em Foz do Iguaçu (PR), que modernizou a sua gestão e ampliou a acessibilidade das informações aos seus pacientes através da implementação da Guarda Gerenciada dos documentos e o do software de Gestão Eletrônica de Documentos (GED) da empresa Arquivar. Com quase 100 mil prontuários organizados e guardados na unidade Arquivar em Cascavel, o Hospital ganhou espaço, e através do software GED passou a controlar buscas e consultas de documentos de pacientes e funcionários.
O processo de modernização das instituições previsto no texto da referida Lei, pode parecer uma novidade, mas o conteúdo repete especificações contidas em leis anteriores já previam e regulavam a microfilmagem de documentos oficiais (Lei 5.433/1968).
Diante dos desafios que a “nova” resolução está impondo às instituições de saúde, estas deverão se adequar a uma realidade de integração de dados, inteligência na gestão da informação, e claro, a mundo com menos papel.