Empresas brasileiras buscam mercado americano

A edição de 2019 da AACC – American Association for Clinical Chemistry, principal e mais importante feira do setor de produtos para laboratório e diagnóstico dos Estados Unidos, contará com um pavilhão brasileiro pelo segundo ano consecutivo. Iniciativa do Brazilian Health Devices, projeto setorial realizado pela ABIMO em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), o pavilhão estará montado no evento que acontece de 6 a 8 de agosto em Anaheim, na Califórnia.

Nesta edição, o pavilhão contará com cinco empresas expondo: Bioclin – Quibasa, Duan Internacional do Brasil, Indrel Scientific, Labtest e NL Diagnóstica.

Segundo a coordenadora de promoção comercial da ABIMO, Karina Yamamoto, a participação é importante para que os empresários brasileiros possam se conectar com os players globais do setor.

Karina destaca que, apesar da altíssima concorrência e competitividade do mercado norte-americano, que exige a certificação FDA (agência regulatória Food and Drug Administration) para os produtos importados nesse segmento, há espaço para a indústria brasileira.

“Mesmo com a necessidade de certificação e a alta competitividade trata-se do maior mercado do mundo, de enormes proporções, o que viabiliza nosso interesse em destacar a nossa indústria”, justifica.
Certificação

Longe de ser um impedimento, a certificação FDA é mais uma garantia de qualidade para a Indrel Scientific, cinquentenária especializada em produtos de refrigeração científica para as áreas médico-hospitalar e laboratorial. “Já estamos certificados pela FDA e nosso diferencial está na tecnologia e no rendimento dos equipamentos, que são focados em linhas de laboratórios”, afirma o CEO da Indrel, João Rapcham.

Próxima de obter a FDA, a empresa mineira de diagnóstico in vitro Labtest utilizará a sua participação na AACC desse ano para fortalecer o seu contato com os mercados latino-americano, canadense e de alguns países da África. “Atualmente temos as certificações ISO 9001, ISO 13.485, Marcação CE e Boas Práticas. A FDA será a próxima. De qualquer forma, como a AACC é visitada por muitas nações, colocamos nosso alvo em outros países que nos proporcionariam boas relações comerciais”, explica a gerente de Vendas Internacionais, Angela Berti.

Exportação

Foi graças a sua participação no pavilhão brasileiro da AACC do ano passado que a Bioclin – Quibasa retomou as exportações para a Venezuela e estreou nos mercados de El Salvador e do Equador, conta o gerente comercial da empresa, Danilo Augusto Teixeira de Andrade. “Essa é uma excelente oportunidade para receber distribuidores da região da América Central. Esse ano vamos focar em produtos, na linha de veterinários, e promover nosso teste rápido de HIV, mostrando que estamos aptos a participar de licitações públicas de grande volume”, afirma.

Pela primeira vez como expositora da feira, a Duan Internacional utilizará a AACC para tornar seu produto conhecido, uma vez que possui um novo projeto de exportação. “Vamos levar um produto concebido com nível internacional para lançar nessa feira”, afirma o sócio-diretor José Humberto Moromizato, citando os benefícios da tecnologia inovadora para localizar veias com precisão desenvolvida pela fábrica de Itu (SP).

“Também buscamos fortalecer nossa marca para, a partir dos Estados Unidos, montar uma nova rota de exportação”, conta Moromizato, pediatra com mestrado em Administração e MBA em Marketing.

Balança comercial

De acordo com a ABIMO, o projeto Brazilian Health Devices é uma importante ferramenta na busca do superávit do comércio exterior, considerando que o segmento teve queda nas exportações e aumento das importações. “Isso vale tanto para os dados em âmbito mundial quanto somente para o mercado dos Estados Unidos. Com isso, a feira deve integrar o trabalho de recuperação dos resultados gerais do segmento”, afirma Rafael Cavalcante, coordenador de acesso a mercados da ABIMO.

“O Brasil não tem tradição nessa área, esse é um processo lento e se não fosse pela ajuda da ABIMO e da Apex seria muito difícil para uma empresa do nosso segmento exportar produtos de alta tecnologia”, afirma o diretor comercial da NL Diagnóstica, Fábio Moruzzi, fabricante de equipamentos e reagentes para Eletroforese, Agregação Plaquetária, Hemostasia, Microbiologia e Parasitologia que atualmente exporta para o Chile e o Uruguai. “O público que visita a AACC é de distribuidores de diferentes locais das Américas interessados em levar produtos para os países deles”, completa

Já em relação ao mercado norte-americano, o coordenador da ABIMO destaca um dado positivo apesar da diminuição das exportações brasileiras. “Verifica-se aumento das exportações para os Estados Unidos no período, apesar dos altos níveis de competitividade e concorrência verificados naquele mercado”, afirma Cavalcante.

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