Janssen implementa ações para inibir roubos e falsificação de remédios
A falsificação de medicamentos, processos de logística incorretos e até roubo de cargas desafiam a indústria farmacêutica e também entidades como a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Dentro deste contexto, para garantir maior segurança para a população, um tema passa a ser cada vez mais debatido, a rastreabilidade, tecnologia pela qual seja possível acompanhar a vida do medicamento, em toda a cadeia produtiva, desde a fabricação até o consumo final. Em 2009 foi promulgada a Lei 11.903/09, que dispõe sobre a criação de um Sistema Nacional de Controle de Medicamentos (SNCM).
Em 2016, a Janssen, farmacêutica do grupo Johnson & Johnson, passou a investir em tecnologia para a implementação da serialização e rastreabilidade de todos os seus medicamentos fabricados no Brasil. Importante observar que serializar é identificar com um número único cada unidade de venda do medicamento. Desta forma, o paciente e o profissional de saúde têm a total segurança de que estão lidando com um produto original.
A Janssen já implementou a serialização em todas as linhas de produção de sua fábrica em São José dos Campos, no interior de São Paulo. O trabalho e antecipação à legislação foram reconhecidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária. A Janssen está, inclusive, participando de um piloto para colaborar com a construção do Sistema Nacional de Controle de Medicamentos. Internamente, o processo de serialização e rastreabilidade da empresa está totalmente concluído. Já é possível rastrear os produtos até o Centro de Distribuição. A parte externa depende da conclusão do sistema que integrará as informações de todos os participantes da cadeia logística, o que deve ocorrer até 2022, conforme previsto na lei.
Benefícios
O relatório anual de sustentabilidade da Johnson & Johnson descreve que a empresa implica em qualidade, segurança e confiabilidade dos produtos. Dentro destes quesitos, em caso de suspeita de remédio falsificado, por exemplo, a serialização inclui um código 2D que pode ser observado na embalagem, mas que também disponibiliza mais informações sobre o caminho logístico conforme leitura em dispositivo específico.
Este projeto trouxe também um impacto ambiental positivo e promoveu melhorias na qualidade dos produtos, reduzindo o índice de devolução do cliente por unidades faltantes, por exemplo, que seguiam diretamente para destruição após a devolução de mercado.