Do comércio à saúde: o futuro está em entender antes de vender

Por Rafael Teixeira

A maneira como compramos mudou drasticamente nos últimos anos. Mais do que vender produtos, o comércio moderno está aprendendo a compreender o consumidor, criando conexões genuínas e experiências personalizadas. Um dos maiores exemplos dessa transformação é o live commerce na China. Durante esta semana, estou vivendo uma imersão no país e, hoje, tive a oportunidade de conhecer a Kwai e compreender de perto como essa revolução está acontecendo.

O live commerce já movimenta mais de US$ 500 bilhões por ano, representando 20% de todas as compras on-line do país. Com mais de 700 milhões de chineses já tendo adquirido produtos por transmissões ao vivo, plataformas como a Kwai estão convertendo vídeos curtos e interações em um ecossistema de e-commerce dinâmico e altamente eficiente.

No Brasil, esse modelo ainda está dando seus primeiros passos, mas o potencial é imenso. O consumidor brasileiro já demonstra grande engajamento com conteúdos digitais, e o live commerce pode transformar de uma forma nunca vista, o varejo. No entanto, a chave do sucesso não está apenas na tecnologia, mas na maneira como ela é usada para criar conexões reais e atender necessidades específicas, transformando cada compra em uma experiência interativa e confiável.

Mas e se esse modelo não se limitasse ao comércio? E se a saúde também pudesse ser transformada pelo mesmo princípio? Hoje, clínicas acessíveis não vendem apenas consultas. Elas oferecem acesso à saúde, promovem qualidade de vida e incentivam a prevenção. Assim como o e-commerce moderno entende o consumidor antes de oferecer um produto, o setor da saúde precisa compreender o paciente antes mesmo que ele precise de um tratamento. Isso significa investir em tecnologia, informação e prevenção, para que mais pessoas possam cuidar da saúde de maneira acessível e eficaz.

A digitalização na saúde já começou. Ferramentas como inteligência artificial para diagnósticos, telemedicina e monitoramento remoto estão tornando os cuidados médicos mais eficientes e personalizados. Da mesma forma que o live commerce trouxe uma nova forma de interagir com produtos e serviços, a inovação na saúde pode conectar pacientes e profissionais de maneira mais humana e proativa, evitando doenças em vez de apenas tratá-las.

O futuro do comércio e da saúde não é sobre vender, e sim, sobre entender. Empresas que apenas oferecem produtos ou serviços sem criar um relacionamento real com seus clientes ficarão para trás. Já aquelas que investem em compreender, personalizar e antecipar necessidades, estão moldando o futuro. Afinal, o que realmente importa não é o que se vende, mas o impacto que se gera na vida das pessoas.


*Rafael Teixeira é CEO da Clínica da Cidade.

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