Projeto do RJ vence o desafio global Healthy Cities Challenge
Um projeto para o bairro de Oswaldo Cruz no Rio de Janeiro é vencedor do Healthy Cities Challenge, uma parceria da Novo Nordisk com a rede global C40 Cities. O desafio, um chamado global para ideias inovadoras e escaláveis para melhorar a saúde e criar comunidades mais prósperas em ambientes urbanos, premiou o projeto “Employing tactical urbanism for an active, sustainable neighbourhood in Rio de Janeiro, Brazil” (Empregando urbanismo tático para um bairro ativo e sustentável no Rio de Janeiro, Brasil), enviado pelo Programa de Pós-graduação em Urbanismo (PROURB) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Além do projeto carioca, a premiação contempla ainda projetos de Buenos Aires (Argentina) e de Nairobi (Quênia). Os três projetos vencedores receberão subsídio de US$ 100.000 para implementar suas soluções, promovendo mudanças reais nas áreas urbanas nos meses seguintes.
O projeto carioca vencedor propõe estímulo à mobilidade, o aumento da vegetação e arborização, a criação de espaços mais seguros e multifuncionais e o fortalecimento do comércio local — tudo isso com a participação da comunidade.
“Ter novamente um vencedor brasileiro no desafio e com um projeto tão relevante é muito significativo para nós como companhia. O Healthy Cities Challenge é só uma das diversas iniciativas que a companhia desenvolve para impulsionar inovação em saúde nas cidades, que de fato representem mudanças significativas para as comunidades locais. Os ambientes urbanos têm um papel fundamental na promoção de mais qualidade de vida para a população, então faz muito sentido alavancar projetos como esse, que estão alinhados ao nosso propósito de derrotar as doenças crônicas graves”, explica Patricia Byington, gerente de sustentabilidade na Novo Nordisk Brasil.
No Brasil, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), as doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs) são responsáveis por 75% do total de mortes, o que representa um dos principais desafios de saúde no país. O avanço das doenças crônicas, como diabetes e obesidade, é, em grande parte, desencadeado por fatores dos ambientes em que vivemos. As cidades enfrentam uma crise climática e de equidade na saúde devido a modelos de planejamento desatualizados, levando a sistemas alimentares fragmentados, poluição, estilos de vida sedentários, isolamento social e falta de espaços verdes.
O cenário é agravado por ambientes alimentares que não incentivam a boa alimentação e o sedentarismo, que contribuem para impulsionar o aumento global de doenças crônicas e a redução da qualidade de vida. O desafio tem como objetivo solucionar estas questões.
