Internações relacionadas ao câncer de mama aumentaram 20,3%

O câncer de mama, o tipo mais comum entre as mulheres, vem apresentando uma crescente incidência nos últimos anos. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), a doença corresponde a cerca de 30% de todos os diagnósticos de câncer no Brasil. Em 2023, a previsão era de mais de 66 mil novos casos no país.

Dados do DATASUS, entre julho de 2023 e julho de 2024, mostram que foram registradas 14,7 milhões de internações no Brasil, sendo 97.947 relacionadas ao câncer de mama, o que corresponde a 0,67% do total. O impacto financeiro dessas internações é estimado em R$ 208 milhões.

Já um estudo da Planisa, que detém a maior base de dados de custos hospitalares da América Latina, aponta que as internações relacionadas ao câncer de mama aumentaram 20,3% entre 2021 e 2022. Em 2021, essas internações representavam 0,81% do total de internações hospitalares, subiu para 0,98% a partir de 2022, permanecendo nesta proporção até setembro de 2023. O estudo, que avaliou 442 hospitais públicos e privados de várias regiões do Brasil, revelou um custo expressivo de R$ 107,8 milhões em internações por câncer de mama entre 2022 e setembro de 2024. O trabalho foi realizado em parceria com o DRG Brasil.

O especialista em gestão de custos hospitalares e diretor de Serviços da Planisa, Marcelo Carnielo, alerta que o tratamento do câncer de mama, que envolve procedimentos como cirurgias, quimioterapia e radioterapia, gera uma pressão financeira significativa tanto para o sistema público de saúde quanto para os hospitais privados, que enfrentam limitações orçamentárias.

Além disso, o aumento da demanda por internações oncológicas sobrecarrega a infraestrutura hospitalar, impactando a disponibilidade de leitos, equipamentos e profissionais qualificados. Isso pode gerar tempos de espera mais longos para consultas e tratamentos, afetando a qualidade do atendimento e os resultados de saúde. “É importante a detecção precoce como uma estratégia crucial para reduzir os impactos da doença, especialmente com o envelhecimento da população”, destaca Carnielo.

O estudo também chama a atenção para a necessidade de investimento em capacitação de equipes hospitalares, devido à complexidade do tratamento oncológico, e a importância de oferecer suporte psicológico e social aos pacientes, uma demanda crescente que também exige recursos e profissionais qualificados.

Para 2024, o INCA projeta cerca de 70 mil novos casos de câncer de mama no Brasil, reforçando a relevância de programas de rastreamento, como a mamografia, e a conscientização sobre a doença. A detecção precoce e o acesso a tratamentos adequados são fundamentais para melhorar as taxas de sobrevida das pacientes.

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