Inteligência Artificial melhora eficiência administrativa na saúde em até 30%
A Globant acaba de lançar o relatório “Desbloqueando o futuro da saúde com IA”, que traz um panorama sobre como a Inteligência Artificial (IA) pode resolver os principais problemas do setor. Considerando que os desafios de maior relevância no mercado atual envolvem a perda financeira decorrente da falta de personalização no atendimento ao paciente e a ineficiência dos sistemas de gestão, a empresa aponta que esses contratempos resultam, em média, no desperdício de até 20% dos recursos.
Em busca de soluções para resolver esses obstáculos, o relatório destaca como o uso da IA, integrado aos sistemas de informação de saúde e plataformas de engajamento, está abrindo novas possibilidades para personalizar o atendimento ao paciente. “Isso permite um cuidado mais preciso e eficiente, transformando dificuldades em oportunidades e ajudando as empresas de saúde a se modernizarem, oferecendo melhores resultados tanto para os pacientes quanto para a operação como um todo”, analisa Lucas Najún, parceiro do estúdio de saúde e ciências biológicas da Globant.
Além disso, o relatório também oferece outras análises de IA que atendem diretamente às necessidades do setor, apontando que empresas que adotam essas tecnologias experimentam melhorias de até 30% na eficiência administrativa, além de um aumento na personalização do atendimento ao paciente.
Ainda no documento, é destacado que a adoção dessas soluções tecnológicas é considerada fundamental para que o setor de saúde se torne mais sustentável, eficiente e voltado para o futuro. Em se tratando de fraudes, por exemplo, o uso da IA no processamento de reivindicações nos planos de saúde poderia economizar a média de US$ 1 trilhão de perdas anualmente nos EUA.
Embora os benefícios são inúmeros no setor, a Globant alerta que é preciso um trabalho de gestão intensivo que promova mudanças propositivas e assertivas na implementação desse sistema nas organizações.
“A indústria da saúde é altamente regulamentada e avessa a riscos, e isso é lógico, pois o que deve estar sempre no centro é a segurança do paciente. Isso leva a possíveis hesitações em adotar novas tecnologias de IA. Portanto, cabe à indústria de TI apoiar o setor de saúde, trazendo conhecimento e tecnologias comprovadas de uso”, conclui Najún.