Instituto D’Or e FAPERJ investirão R$ 30 milhões em ciência de fronteira
A Ciência Pioneira, uma iniciativa do Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (IDOR), anunciou um acordo de cooperação técnica e científica com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ). A parceria pretende incentivar e apoiar, por meio de chamadas públicas, projetos de instituições de ensino e pesquisa do estado do Rio de Janeiro.
O contrato prevê investimento total de R$ 30 milhões na pesquisa fluminense ao longo de cinco anos. As ações conjuntas vão focar no avanço da ciência de fronteira, beneficiando pesquisas da interface entre as ciências biomédicas e de saúde e as ciências exatas. Alguns exemplos são o desenvolvimento de tecnologias quânticas e a busca por tratamentos inovadores na medicina.
A previsão da Ciência Pioneira e da FAPERJ é investir R$ 6 milhões por ano na parceria ao longo dos próximos cinco anos. A cada novo edital, o montante desembolsado pelos órgãos será divulgado.
“Na maioria dos países desenvolvidos, o papel do setor privado em ciência e tecnologia é significativo. Quando os setores públicos e privados se juntam e fazem sua parte, sem dúvida temos uma melhor construção de soluções para a ciência do país”, afirma o presidente do Conselho do IDOR e idealizador do Ciência Pioneira, Jorge Moll.
Para o presidente da FAPERJ, Jerson Lima, o acordo ajudará a fomentar e a fortalecer o campo científico no Brasil.
“Precisamos de ciência de qualidade. Isso não é feito somente por meio das instituições públicas. As parcerias com instituições privadas de excelência, como a Ciência Pioneira, são de suma importância para desenvolver o setor científico nacional. O Brasil ainda tem cinco vezes menos pesquisadores por milhão de habitantes em relação a vários países, especialmente quando comparamos com a União Europeia. Então temos que, sim, apostar e investir cada vez mais em ciência, tecnologia e inovação”, disse Lima.