22% dos homens nunca fizeram exames para infecções sexualmente transmissíveis

A plataforma Gleeden realizou uma pesquisa para analisar os hábitos de cuidado com a saúde sexual dos homens. A pesquisa traz um dado que chama a atenção: 22% dos homens entrevistados mencionaram nunca terem feito o teste para infecções sexualmente transmissíveis; outros 22% disseram testar a cada seis meses; e 56% o fazem uma vez ao ano.

A sexóloga do Gleeden, Paulina Millán, explica que há uma falsa percepção sobre a educação sexual. “Muitas vezes, as pessoas pensam que educação sexual se resume a saber sobre sexo e conhecer anticoncepcionais. No entanto, elas precisam considerar aspectos como prevenção, prazer e até violência sexual. Esse dia é muito importante para falar mais sobre o assunto e aprofundar na detecção de doenças”.

Quando perguntados se já tiveram algum tipo de IST, 67% dos entrevistados afirmaram nunca terem sido infectados, enquanto 33% responderam que tiveram o problema em um passado distante – 67% deles são homens.

Segundo Silvia Rubies, diretora de comunicação e marketing do Gleeden, “o fato de 22% dos homens nunca terem feito um teste para infecções sexualmente transmissíveis reflete a falta de informação, divulgação e disponibilidade de clínicas locais para que as pessoas possam se testar. Além disso, grande parte das pessoas acredita que, se não tiverem sinais visíveis, estão saudáveis”.

Em relação aos exames de rotina, 44% dos usuários do Gleeden disseram se consultar com um especialista pelo menos uma vez ao ano – 25% mulheres e 75% homens. Já 44% dos entrevistados, todos homens, só buscam ajuda médica quando há um problema específico.

Agora, parece que quem mais cuida de sua saúde sexual e reprodutiva são os infiéis. De acordo com o Gleeden, 82% revelaram que sempre usam preservativo nas relações sexuais com o amante. Enquanto, com o parceiro estável, 45% nunca usam preservativo.

“Continuamos com uma educação meio moralista, em que se acredita que as pessoas só têm um parceiro sexual em toda a vida, quando a realidade se mostra diferente disso. Você precisa estar mais aberto para falar sobre todos os encontros sexuais que você tem, não só se preocupar com uma gravidez, mas também sobre ISTs, e ter a confiança para perguntar ou fazer o teste com cada parceiro que você tiver, mesmo que seja um novo relacionamento ou casual”, pontua Paulina.

Segundo ela, em geral, faltam clínicas para que as pessoas possam ir e fazer um pacote completo de testes de detecção, não só do HIV, mas também de outras doenças como gonorreia, sífilis, hepatite etc. “Além disso, a maioria das pessoas desconhece que já existem vacinas preventivas ou acredita que, se não tiverem um sintoma visível nos órgãos sexuais, estão saudáveis, quando existe a possibilidade de serem portadores de muitas infecções que não apresentam sintomas”.

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