Os desafios para aumentar a cura do câncer infantil

No Brasil, o câncer infantojuvenil é a enfermidade que mais mata crianças e adolescentes de 01 a 19 anos, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca). Atualmente, no Brasil, as chances de cura chegam a 64%. Para aumentar as chances de cura aos mesmos patamares dos países com bons Índices de Desenvolvimento Humano (IDH), onde as chances ultrapassam 80%, o Instituto Ronald McDonald tem investido no programa Diagnóstico Precoce, que capacita profissionais da atenção básica de saúde e outras áreas que lidam diretamente com crianças e adolescentes para identificar os principais sinais e sintomas da doença no seu estágio inicial.

Nas localidades em que profissionais foram capacitados, os resultados do programa Diagnóstico Precoce apontaram os seguintes indicadores: aumento de 23% nos encaminhamentos de crianças e adolescentes com suspeita da doença para um serviço especializado, e diminuição de 61% (de 13 para 5 semanas) do tempo de trajetória da criança entre a suspeita e o diagnóstico.

“Nossa ideia é trabalhar para que mais crianças cheguem ao hospital no estágio inicial da doença, diminuindo os custos para o tratamento e aumentando as chances de cura”, afirma Carla Lettieri, Coordenadora de Programas e Projetos no Instituto Ronald McDonald.

No Brasil, o tempo entre a percepção de sintomas e a confirmação diagnóstica do câncer infantojuvenil é longo e por isso muitos pacientes chegam ao tratamento em fase avançada da doença. De acordo com pesquisa realizada pelo Inca – Instituto Nacional do Câncer, cerca de 80,8% dos pacientes que iniciaram o tratamento da doença chegaram ao hospital sem diagnóstico.

Nesse contexto, o Instituto Ronald McDonald lançou, em 2019, o livro “Diagnóstico Precoce do câncer Infantojuvenil e a Atenção Básica: estratégias e desafios para aumentar as chances de cura”. O livro traz informações sobre a oncologia pediátrica no Brasil e os principais sinais e sintomas da doença. “Nosso objetivo é que todas as pessoas, mesmo que não tenham nenhuma relação com o Instituto Ronald, se tornem agentes de transformação. Todos que souberem identificar os sinais e sintomas do câncer podem ajudar uma criança a chegar mais cedo ao tratamento”, completa Carla.

Por mais políticas públicas

Também em 2019 foi lançada a Frente Parlamentar de Prevenção e Combate ao Câncer Infantojuvenil, com o objetivo de debater o tema e encontrar soluções para aumentar os índices de cura. A Frente foi formalizada no dia 24 abril de 2019 pelo Deputado Federal Bibo Nunes e contou com o apoio de 211 Deputados de diversos partidos e Estados.

“O Instituto Ronald trabalha juntamente com outras instituições e a Frente Parlamentar de Prevenção e Combate ao Câncer Infantojuvenil propondo melhorias e o aumento de investimentos para a oncologia pediátrica no Brasil. Nossa missão é ampliar as chances de cura da doença, para que ela não seja mais a principal causa de morte por enfermidade na faixa etária de 1 a 19 anos em nosso país”, conclui.

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