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Educação Médica

O avanço da telessaúde no Brasil e seus impactos no sistema de saúde

As mudanças vão muito além da tecnologia. O jeito de pensar, o bem-estar das pessoas e sua relação com o mundo também está se transformando

A tecnologia avança rapidamente, transforma o nosso cotidiano e tudo o que nos rodeia. Na área da saúde não é diferente. A cada ano surgem novos dispositivos que facilitam diagnósticos e tratamentos mais assertivos e, com isso, descobrimos um novo jeito de praticar a medicina de forma mais descentralizada e mais democrática. Os impactos são enormes quando falamos de ampliação do atendimento e acesso ao sistema de saúde como um todo.

No dia 13 de dezembro de 2022 foi aprovado na Câmara dos Deputados o texto base do Projeto de Lei 1.998/2000 que autoriza e conceitua a prática da telessaúde no Brasil. Graças à regulamentação da telemedicina, será possível ampliar e democratizar o acesso à saúde de qualidade para mais pessoas, além de aumentar a capacidade de atendimento em todo Brasil. Segundo o Conselho Federal de Medicina, CFM, a telemedicina é “o exercício da medicina mediado por tecnologias para fins de assistência, educação, pesquisa, prevenção de doenças, lesões e promoção de saúde”.

Pesquisas realizadas pelo IBGE, mostram que 84,72% da população vivem concentradas em áreas urbanas. Embora o SUS seja eficiente, tal concentração proporciona uma sobrecarga no sistema de saúde público em grandes cidades. Sem contar que no país existem 115 povos isolados sem acesso direto à saúde. O grande desafio é desafogar o sistema e garantir que mais pessoas tenham atendimento.

A telemedicina como ferramenta para democratizar o acesso aos serviços de saúde

A telemedicina é um ponto de partida e tem se mostrado eficiente. A resolução que regulamenta o uso da telemedicina tem regras claras, incluídas no Diário Oficial da União, e já entrou em vigor no País.

A modalidade havia sido sancionada em caráter emergencial durante a pandemia do Covid-19 e sua regulamentação representa um marco na área médica do país. Como já dissemos anteriormente, essa é uma ótima ferramenta para alcançar pessoas que não têm acesso à saúde. Atualmente, é possível realizar a telerradiologia e laudar exame de imagem por meio dessa tecnologia.  Tudo isso trabalhando com softwares que podem analisar e otimizar os resultados de maneira muito mais consistente.

A telecardiologia também é um avanço. Atualmente, é possível realizar exames  como eletrocardiograma, teste ergométrico, Holter e MAPA e serem laudados por profissionais da área. E não só para realizar exames que a tecnologia está a favor dos pacientes e médicos, mas contribui para o monitoramento de doenças crônicas e promove comodidade para ambas as partes.

Diversas outras atualizações já entram em pauta como a Lei aprovada no dia 27/12/2022, que regulamenta a telessaúde para uso em diversas áreas como Obstetrícia e Pediatria e que, segundo o texto da lei,  “abrange a prestação remota de serviços relacionados a todas as profissões da área da saúde regulamentadas pelos órgãos competentes do Poder Executivo federal”. Na prática, a lei permite que todas as especialidades possam fazer uso da Telemedicina e prestar atendimento à distância.

Recentemente, uma pesquisa realizada pela Conexa Saúde em parceria com a Datafolha mostrou que os brasileiros aprovam a modalidade. Das 801 pessoas ouvidas, 41% consideraram o atendimento remoto como uma boa opção. Do ponto de vista do profissional da saúde, além da economia gerada, tanto de recursos quanto de tempo, há a possibilidade de atender mais pessoas.

Para o público final, o principal impacto dessa revolução na saúde é a garantia do contato imediato entre paciente e médico. Com a praticidade do modelo, é possível encurtar a distância e, principalmente, aliviar o sistema em clínicas e hospitais, que podem concentrar seus esforços em urgências ou casos mais graves. Com a telemedicina, a tendência é que o serviço atinja uma parcela crescente da população, demandando alta qualidade e operacionalização das conexões.

O ponto de partida para a medicina digital

Não é de hoje que o setor de saúde está incorporando tecnologias digitais para tornar-se mais preciso e eficiente. Muita tecnologia já foi empregada no desenvolvimento de equipamentos médicos, bem como órteses e próteses ou máquinas de diagnóstico por imagem, por exemplo. Porém, a cada dia mais vemos soluções que utilizam Inteligência Artificial, Big Data e Computação em Nuvem para melhorar diretamente a experiência dos pacientes e profissionais de saúde. 

As primeiras experiências com a telemedicina no Brasil tiveram início em meados da década de 90. Em 1995, o InCor – Instituto do Coração de SP, apresentou o ECG-FAX, que disponibiliza análises feitas por médicos da instituição e os exames eram enviados por fax para outras cidades. Em 1996, a instituição permitiu o monitoramento de pacientes em domicílio, por meio do sistema denominado ECG-Home.

A prática da telemedicina não substitui a medicina presencial. Trata-se de uma ferramenta para agregar no desenvolvimento, agilidade e reduzir custos do setor de saúde na totalidade, seja pela troca de experiência e conhecimento entre profissionais ou possibilitar atendimento qualificado a mais pessoas que não teriam acesso em condições regulares.

O crescimento do ensino digital

A modalidade de ensino digital ainda sofre parcial resistência, mas é preciso ressaltar que a educação à distância é regulamentada pelo MEC para aumentar a oferta de ensino no país.

As instituições reconhecidas pelo Ministério da Educação seguem uma série de exigências para garantir a formação de profissionais qualificados e, constantemente, são monitorados para a manutenção da qualidade.

É preciso deixar a tecnologia quebrar barreiras. Saúde e conhecimento são essenciais para a formação de uma nação igualitária e equilibrada. Ainda temos muito a percorrer nesse caminho, mas boas soluções estão surgindo para tornar o atendimento virtual tão efetivo e resolutivo quanto o presencial, com impacto direto no cuidado da saúde da população.

Por meio da internet, profissionais que não estão próximos a centros de referências, têm acesso a um ensino de qualidade. É a melhor forma de promover conhecimento e formar novos profissionais e, consequentemente, democratizar o atendimento médico.

Democratizar o atendimento médico, revolucionar a saúde e torná-la cada vez mais acessível e humanizada a milhões de pessoas – esse é o condutor que direciona a Escola Brasileira de Medicina – primeira plataforma de Pós-Graduação focada em ensino digital para médicos de todo o país. A EBRAMED oferece a seus alunos estágio prático em clínicas e hospitais reconhecidos nacionalmente e também via telemedicina, para formar alunos cada vez mais preparados para as atualizações em suas áreas de especialização. Além disso, possui plataforma de Simulação Realística onde os alunos podem investigar casos reais e aumentar a assertividade de seus diagnósticos.

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