“Ao longo da história, foi justamente a capacidade de descobrir e desenvolver tecnologias que possibilitou ao homem superar as adversidades ao seu redor. Porém, cada avanço tecnológico implica uma ruptura de paradigmas e, para eliminar o papel na área da saúde, foi preciso romper alguns obstáculos”, ressalta Ricardo Messias, CEO da Zerodox.
Fundada em 2021, a startup vem desenvolvendo soluções que apoiam organizações a superarem esses desafios e a alcançarem sua sustentabilidade. Em apenas dois anos, a empresa já multiplicou algumas vezes o seu valor de mercado e tornou-se uma das principais referências em transformação digital do país. Presente em sete estados, a Zerodox já tem mais dois mil usuários e vem aumentando o seu potencial de atração de novos clientes.
De acordo com Messias, a substituição do formato impresso pelo digital em relações jurídicas no Brasil, após séculos de uso exclusivo do papel como único meio com validade comprobatória para transmissão e guarda de informações, revisitou um conflito entre capacidade tecnológica e estrutura legal. Encontrar as ferramentas certas para transpor essa barreira foi exatamente um dos desafios que a Zerodox se propôs a solucionar.
“O papel como tecnologia para registro e troca de informações já foi um avanço sem precedentes. Antes dele, o homem utilizou pedra, argila, papiro e couro para armazenar e transmitir dados. Hoje, porém, ele já não comporta as demandas de eficiência e produtividade da vida moderna. O surgimento do formato digital tornou o seu uso obsoleto e a cada dia mais dispendioso”, complementa o executivo.
Nas relações jurídicas, apesar dos entraves iniciais com relação à veracidade desses documentos, a validade comprobatória do formato digital vem se estruturando desde a criação da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira – ICP-Brasil. Com o surgimento de leis, como, por exemplo, a do Prontuário Eletrônico, da Duplicata Escritural e da Liberdade Econômica, atualmente o documento digital tem plena validade legal.
“A Zerodox nasceu da constatação de que isso decretou a decadência do papel como tecnologia para transmissão e guarda de informações, inaugurando uma forma mais prática, eficiente e segura de substituir o papel pelo formato digital. Essa missão, combinada com uma estrutura de pesquisa e desenvolvimento própria e um sistema robusto, capaz de levar para o ambiente digital todas as atividades administrativas que ainda dependem de papel, vem nos posicionando como a principal referência em transformação digital do país”, explica o fundador.
Além disso, outro ponto que vem impulsionando a digitalização do setor da saúde e tem sido primordial no avanço da empresa é a consciência ESG. Boas práticas na implementação de ações em prol do meio ambiente, da sustentabilidade e da governança servem de critério para a valorização de ativos. Os certificados emitidos por grandes empresas de consultoria são provas de sustentabilidade e resistência a fatores macroeconômicos, e têm reflexo direto no valor de mercado de uma empresa e na sua imagem perante os seus stakeholders.
“Em qualquer negócio de grandes proporções, a antecipação a fatores e cenários adversos é um ativo. Tome-se como exemplo a indústria. Antes da regulamentação do carbono, o investimento na redução de gases podia parecer supérfluo. Hoje, quem não se antecipou tem de correr ou já pode começar a fazer as contas do prejuízo. Não é exagero imaginar que o mesmo possa acontecer com o uso de papel. Afinal, ele é um meio que consome 10 litros de água para cada folha produzida e uma árvore a cada duas resmas”, reforça.
Aumento da eficiência e redução de gastos
O primeiro pensamento das empresas, quando se trata de atualização tecnológica, costuma ser o gasto. No entanto, de acordo com Messias, “o retorno do valor investido é percebido em mais de um aspecto administrativo ao mesmo tempo”.
O aumento da produtividade está entre eles. Isso porque os processos de trabalho realizados em ambientes digitais, como os da Zerodox, levam uma fração do tempo gasto para os mesmos trâmites quando dependentes do papel. O ganho de eficiência e agilidade nas funções administrativas evitam retrabalhos e liberam a atenção de gestores para focar em questões mais relevantes à prestação dos seus serviços, agilizando atendimentos e procedimentos em geral.
A conversão do papel para o digital também proporciona acompanhamento em tempo real de todos os processos, o mapeamento dos dados relativos a cada um e o fomento à tomada de decisões com base em informações relevantes, aumentando a praticidade do trabalho e a agilidade na execução de tarefas.
Toda essa digitalização, sem dúvida, torna qualquer operação mais eficiente e também menos custosa do ponto de vista financeiro. Afinal, o uso da tecnologia, entre outras vantagens, ajuda a liberar espaços alocados para a guarda de documentos impressos. Do ponto de vista financeiro, ajuda a diminuir e até eliminar gastos com papel e insumos para impressão. Além disso, acaba permitindo uma melhor distribuição dos recursos humanos, que passam menos tempo dedicados a buscas manuais e logísticas físicas e podem ser direcionados a atividades mais estratégicas. As perdas provenientes de falhas humanas e extravios também são evitadas, e tudo isso proporciona uma economia em escala sem precedentes.
“Ao contrário dos documentos gerados em papel, que precisam circular por diferentes setores em processos de aprovação, os arquivos armazenados no Ambiente Zerodox contam com a segurança da criptografia digital em nuvem e podem ser acessados e assinados de qualquer dispositivo com acesso à internet. Isso elimina o risco de ameaças a bancos de dados físicos e perdas por falhas humanas”, finaliza.
Para saber mais, acesse:
www.zerodox.com.br