Os benefícios de operar olhando para uma tela impactam nas decisões e nos desfechos clínicos. Afinal, o médico consegue descobrir áreas inexploradas e visualizar detalhes que podem passar despercebidos.

“O resultado certamente será melhor, haverá maior precisão e menos chance de retorno do paciente para a sala cirúrgica”, reforça Guilherme Haddad, Chefe da Divisão MED-Tech para o Brasil da ZEISS.

A empresa, líder na fabricação de microscópios e sistemas ópticos avançados, desenvolveu o Sistema de Visualização Robótico ZEISS KINEVO 900, que combina com exclusividade modalidades de visualização digital e óptica com uma ferramenta de microinspeção única e recursos de robótica controlados pelo cirurgião. Esse equipamento, que vem sendo aprimorado nos últimos anos, incorpora toda a bagagem e pioneirismo da ZEISS na fabricação de tecnologias utilizadas em milhares de procedimentos cirúrgicos de alta complexidade. No Brasil, já é utilizado por mais de 40 instituições de alto nível de excelência.

Além da Visualização Híbrida Digital com tecnologia 4K, como a que está integrada ao Sistema de Visualização Robótica, a conectividade amplia a colaboração entre especialistas de regiões diferentes durante cirurgias delicadas, solução de casos raros e até mesmo para compartilhamento de novas técnicas, e ainda permite a transmissão ao vivo. Filtros para fluorescência intraoperatória integrada oferecem ainda mais benefícios e contribuem para redução de complicações, garantindo segurança e aumentando a taxa de sucesso cirúrgico.

“As cirurgias são mais assertivas, com menos chances de prolongação dos tempos de internação ou de complicações, e também mais rápidas. Essa economia de tempo libera o centro cirúrgico para a realização de um número maior de procedimentos, com segurança, e ainda melhora o custo-efetividade”, atesta o executivo.

Além disso, a presença de um sistema de visualização robótica pode fazer diferença na reputação e em certificações que valorizam a qualidade, a excelência e a segurança dos procedimentos cirúrgicos, como a Joint Commission International (JCI) ou outras similares. 

Algumas instituições no Brasil já estão adotando essa abordagem. Mesmo diante da escassez de investimentos, tanto no sistema público quanto no privado, e da maturidade do mercado como uma barreira a ser superada, existe potencial de crescimento para essa adoção.

“Apesar de estarmos falando de uma tecnologia que requer um investimento significativo e até mesmo uma mudança de comportamento”, ressalta Haddad, “é encorajador ver que estamos no caminho certo. Assim como dirigir um carro autônomo sem a necessidade de intervenção pode ser assustador, operar utilizando uma binocular é uma novidade difícil de assimilar para quem está acostumado a usar um microscópio desde a residência. No entanto, os benefícios certamente nos ajudarão a superar os desafios culturais e tecnológicos.”

Com relação à sua importância no contexto do ecossistema de saúde, a ZEISS busca sempre inovar para proporcionar uma visualização vívida, garantir a proteção efetiva dos pacientes e, ao mesmo tempo, simplificar e agilizar tudo o que for possível. “Isso significa dominar a especificidade”, finaliza Haddad.

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