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UNIP

Inteligência Artificial na Medicina: como a IA está revolucionando diagnósticos e tratamentos

Por Arnaldo Moura Neto e Haraldo Cesar Saletti Filho

A Inteligência Artificial (IA) tem transformado a medicina ao aprimorar diagnósticos e personalizar tratamentos, melhorando a tomada de decisão clínica. Ao mesmo tempo, sua adoção enfrenta desafios, como limitações técnicas e barreiras regulatórias. Ainda assim, pode otimizar os serviços de saúde, desde que sua integração seja feita de maneira planejada e sustentável.

A IA tem tido grande impacto em diversas áreas da medicina. Na interpretação de exames de imagem, auxilia radiologistas na detecção precoce de doenças como câncer de pulmão e mama. Já na patologia digital, redes neurais permitem analisar lâminas histológicas, agilizando diagnósticos. Além disso, contribui para uma medicina cada vez mais personalizada, prevendo respostas a medicamentos por meio da análise de dados genômicos e clínicos.

A partir de agora, é essencial integrar esses sistemas às infraestruturas hospitalares, garantindo um acesso seguro dos profissionais de saúde aos dados clínicos dos pacientes.

Os sistemas de suporte à decisão médica tornaram-se aliados indispensáveis. Aplicativos baseados em IA podem analisar grandes volumes de dados para, então, fornecer recomendações embasadas em evidências. Na cirurgia, por sua vez, robôs como o Da Vinci possibilitam procedimentos menos invasivos e recuperação mais rápida. Simulações cirúrgicas permitem o treinamento de habilidades de modo seguro e aquisição de maior destreza antes da intervenção em pacientes reais.

A IA desempenha ainda um papel essencial na saúde pública, permitindo o monitoramento de epidemias e a previsão de surtos. Modelos preditivos analisam padrões de transmissão de doenças, facilitando respostas rápidas e eficientes por parte dos órgãos de saúde. Inovações emergentes, como o uso da IA na descoberta de novos medicamentos, no monitoramento remoto de pacientes e na expansão da saúde digital, estão redefinindo a forma como os cuidados são prestados.

No entanto, a adoção dessas inovações enseja novas responsabilidades, tais como a necessidade de diretrizes regulatórias associadas à capacitação contínua dos profissionais de saúde, incluindo o desenvolvimento de competências para o uso ético e seguro dessas tecnologias. A adoção de tais inovações exige atenção a desafios como a privacidade de dados, o viés algorítmico e a responsabilidade legal da IA durante a tomada de decisões médicas. Regulamentações internacionais, como o GDPR, na Europa, e diretrizes da FDA, nos Estados Unidos, buscam estabelecer parâmetros para o uso ético dessas tecnologias, mas diversos desafios persistem na implementação de diretrizes globais. Assim, os conselhos médicos devem enfatizar a estruturação de processos que garantam o uso responsável da IA possibilitando que toda sociedade compreenda seus benefícios e limitações.

Adicionalmente, embora a IA tenha grande potencial, a figura do médico permanece insubstituível. Seu papel é aprimorado por ela, que amplia a produtividade, a precisão diagnóstica e a capacidade de processar informações. Contudo, para que o atendimento seja de fato centrado no paciente, é essencial que os médicos dominem essas tecnologias. Tal aspecto reforça a necessidade de atualização contínua dos profissionais já formados e a reestruturação dos currículos acadêmicos nos cursos médicos. Simultaneamente, a IA pode revolucionar o ensino, sobretudo, por meio de plataformas adaptativas, que identifiquem dificuldades individuais dos alunos e orientem estratégias personalizadas para aprendizado.

Por fim, o equilíbrio entre inovação e humanização dependerá da adoção responsável dessas tecnologias, garantindo que seus benefícios sejam sustentáveis e acessíveis, sempre alinhados ao bem-estar dos pacientes. O histórico de tecnologias disruptivas mostra que o entusiasmo inicial é seguido por ajustes conforme suas limitações se tornam evidentes. Com a IA, esse processo não será diferente: seu papel é integrar-se à prática médica, aprimorando a eficiência sem comprometer os valores fundamentais da profissão.

*Arnaldo Moura Neto é Diretor Pedagógico e Professor do Curso de Medicina UNIP – campus Campinas.

*Haraldo Cesar Saletti Filho é Professor do Curso de Medicina UNIP – campus Campinas.

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Para mais informações, acesse: www.medicina.unip.br

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