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EBRAMED

Padrões de desgaste físico e mental na categoria médica: Para onde os números apontam?

Dados alarmantes atestam um padrão de desgaste físico e mental na classe médica. EBRAMED mostra como pensar uma prática médica mais saudável para os profissionais.

Nos primeiros dias do mês de maio de 2024, a palavra “burnout” se apresentou como um dos termos mais procurados no ambiente digital. De acordo com ferramentas de web analytics, como Semrush e Google Trends, nesses seis primeiros dias o volume de busca alcançou a marca de 555,5 mil pesquisas, sendo 201 mil somente no Brasil.

Ainda em se tratando de dados brasileiros, a forma mais acessada da palavra foi “burnout” (201 mil pesquisas), seguida de “síndrome de burnout” (110 mil) e “burnout sintomas” (33,1 mil). 

Já a maior incidência de procura se deu na região Sudeste, com São Paulo em primeiro lugar e Minas Gerais em segundo. Na sequência estão os estados do Paraná e Bahia. Outros termos também alcançaram importantes índices. Dois deles são “depressão” (com 148,7 mil pesquisas) e “saúde mental” (com 19,7 mil).

Entendendo que 47% da população mundial acessa e consome informações através da internet, dados relacionados à fontes de pesquisa e palavras-chave são de extrema importância, uma vez que eles revelam quais as principais temáticas que pautam os debates, comportamento, inseguranças e estudos em torno dos receios da sociedade no geral.

Por outra via, se faz curioso notar que, ao passo que palavras que compõem assuntos sobre saúde mental têm alcançado uma volumetria de busca cada vez maior, elas não se relacionam com a categoria médica.

Fonte: burnout na classe médica: Overview, Keyword Overview (semrush.com)

Uma das possíveis hipóteses para este fenômeno é a de que no imaginário coletivo não existe uma associação entre profissionais de saúde e transtornos psíquicos, uma vez que os responsáveis por cuidar da população possuem um estigma de “super-herois”, isentos de males comuns.  A realidade, porém, é totalmente contrária.

Durante o período da pandemia do Covid-19, um estudo realizado ao final do ano de 2020 constatou que 79% dos médicos brasileiros apresentaram um ou mais sintomas de burnout. Já com os profissionais que atuaram na linha de frente da doença, esse número chegou a marca de 83% dos entrevistados.

Embora a Organização Mundial de Saúde tenha decretado o fim do período pandêmico, e o controle do vírus tenha, de fato, se efetivado, a incidência de transtornos mentais na classe médica não diminuiu. De acordo com a pesquisa “Saúde Mental do Médico” (2022), realizada pelo Research Center Afya, 2 a cada 3 médicos no Brasil convivem ou já conviveram com a Síndrome de Burnout, isso corresponde a 62% da categoria. Outros 47% já foram diagnosticados com ansiedade e 46% com depressão.

Os números alarmantes atestam um padrão de desgaste físico e mental na classe médica, com início dos sintomas no próprio período de graduação. Diversas pesquisas com estudantes de medicina afirmam que há uma naturalização do sofrimento psíquico do grupo em questão e que é extremamente comum observar taxas elevadas de esgotamento emocional.

Para tal, inclui-se fatores de cunho individual, bem como relacional, social, organizacional e, principalmente, laboral. Todas essas causas desaguam na complexa formação e produção do adoecimento. Os chamados Transtornos Mentais Comuns, ou Transtornos Psiquiátricos Menores, se manifestam em profissionais e estudantes de medicina através de características como alterações no sono e na alimentação, dores de cabeça e estomacais, náuseas, fadiga, irritabilidade, dificuldade de concentração e incapacidade para tomar decisões.

Tanto a Síndrome de Burnout quanto outros transtornos, como crises de ansiedade, demonstram a alta carga de estresse ocupacional, atingindo a exaustão emocional, a redução da realização pessoal e a despersonalização. Todos esses males ocasionam distanciamento e redução de sentimentos de empatia e tratamento adequado de pacientes.

Esses apontamentos não acontecem de forma aleatória. Ainda de acordo com a pesquisa do Research Center Afya, 71% da categoria médica não possui tempo para a prática de atividades físicas, 65% dormem menos de 6 horas/dia e 36% não mantêm uma rotina de alimentação saudável. Somado a isso, 47% dos médicos excedem seus horários no trabalho, 32,6% alegam obter salário não equiparado com a carga laboral, 30,6% se queixam de falta de realização profissional e 27% afirmam se exaurir com tarefas de cunho burocrático.

Construindo soluções: Como pensar uma prática médica mais saudável para os profissionais?

As prerrogativas para se pensar em possíveis tratamentos e métodos de prevenção do adoecimento mental são muitas. No entanto, há de se considerar que evitar desequilíbrios psíquicos não pode ser de responsabilidade individual dos sujeitos em questão.

Propor uma melhora das condições emocionais dos profissionais de medicina é entender que isso é uma demanda social, econômica e política. É necessário analisar a categoria como um todo, entender a profundidade e complexidade das funções exercidas e oferecer programas que auxiliem, de forma efetiva, no desenvolvimento individual e coletivo.

Outro elemento fundamental é a possibilidade de realizar intervenções que modifiquem o ambiente estressor, a fim de alcançar uma redução da estafa ocupacional.

Como a EBRAMED se prepara para acolher seus estudantes de Pós-Graduação

A Escola Brasileira de Medicina se destaca no cenário nacional como vanguarda de ensino, mas também no exímio cuidado com seus estudantes de Pós-Graduação.

Os cursos de Especialização e MBA são construídos em formato 100% online e com aulas gravadas, a fim de que o estudante possa realizar uma pós-graduação de acordo com sua disponibilidade de tempo e disposição.

Para o Dr. Leonardo Jorge Cordeiro de Paula, diretor técnico e acadêmico da Ebramed, “cuidar da saúde mental e emocional é fundamental para nossos alunos médicos que cursam os programas de pós-graduação. O rigor acadêmico, as longas horas de estudo e o contato com pacientes, seja no formato presencial ou por telemedicina, podem ser desafiadores e estressantes. Um programa dedicado a oferecer suporte psicológico e psiquiátrico, somados a estratégias de enfrentamento e autocuidado, ajuda sobremaneira a prevenir o esgotamento e a promover o bem-estar geral. Além disso, ao priorizar a saúde mental, os futuros médicos especializados estarão melhor preparados para cuidar dos outros”.

Outro ponto positivo é que, recentemente, a Ebramed adquiriu parceria com o programa SAUDEAENERGIA, oferecendo ao corpo discente serviços integrais, desde nutricionistas até psicólogos e psiquiatras.

O SAUDEAENERGIA é o 1º programa de apoio físico, mental e emocional do país, contando com a maior equipe de profissionais selecionados e especializados do mercado. Ele atua com teleconsultas e diferentes atividades da área médica, da saúde mental e do desenvolvimento humano, priorizando o bem-estar de seus usuários.

Dessa maneira, e sem geração de custo para os estudantes da Ebramed, se faz possível o acesso ao acompanhamento psicoterapêutico e auxílio no que tange ao enfrentamento dos desafios físicos, emocionais e mentais da profissão.

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Conheça mais sobre a Ebramed e o programa SAUDEAENERGIA, e descubra como ambos podem fazer a diferença no que diz respeito ao estímulo ao cuidado e equilíbrio com a saúde mental da classe médica brasileira.

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