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Centro Universitário São Camilo

Entre a falta de tempo e a demanda do mercado: a pós-graduação à distância em saúde é suficiente?

As inovações e legislações em saúde aumentam a necessidade de especialização, mas não preveem a rotina corrida dos profissionais. Nesse cenário, o EAD surge como uma opção que divide opiniões.

Uma pesquisa recente, realizada pelo CAPES/MEC (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino Superior), revelou um aumento significativo de interesse dos brasileiros em relação a pós-graduação em geral. Segundo os dados, a mudança reflete as necessidades individuais de cada profissional – e uma das áreas mais impactadas é a saúde.

A origem dessa tendência está no número de brasileiros que têm um diploma de ensino superior. Segundo o último censo publicado pelo Instituto Brasileiro de Pesquisa e Estatística (IBGE), em 2022 quase 20% da população nacional estava graduada - 3x mais do que no início dos anos 2000.

Quanto mais pessoas com graduação no mercado de trabalho, menor se torna o impacto do certificado no currículo. Surge então a necessidade de um outro diferencial, algo que ampliasse os horizontes de possibilidade. Não coincidentemente, a Samesp registou que o número de cursos de especialização aumentou em 136% de 2019 para 2023.

De acordo com a pesquisa da CAPES/MEC, os egressos da pós-graduação buscam aprimorar conhecimentos profissionais e conquistar melhores remunerações. Eles são encorajados por dados e estatísticas relevantes sobre o impacto de uma pós-graduação no currículo:  aumento de até 250% na remuneração (IBGE) e 18x menos concorrência (OCDE).

Por que atualização contínua é uma exigência na área da saúde?

Na área da saúde, o ensino contínuo se mostra ainda mais importante. A enfermagem, especificamente, passou por transformações significativas na última década e um dos maiores exemplo é a Covid-19. A pandemia trouxe uma nova perspectiva – e uma nova necessidade – no que se refere a cuidados em saúde: o atendimento Home Care.

Devido ao alto risco de contaminação, as pessoas começaram a buscar atendimento fora dos hospitais, o que, segundo o NEAD, resultou em um crescimento de 18,49% no número de pacientes e 72% no setor. Resultando em um novo mercado para enfermeiros que se adaptaram à demanda, assim como em novas legislações, métodos alternativos de atendimento e tecnologias inovadoras.

Esse é apenas um exemplo, existem vários outros. Só em 2024, o Ministério da Saúde investiu mais de R$ 400 milhões foram investidos em pesquisas na saúde. De 2019 a 2020, o número de projetos de inovação cresceu 215%, com mais de US$ 1 bilhão por ano investidos em startups da área. O resultado são mudanças significativas na prática profissional da enfermagem.

O que diz a legislação sobre a especialização em saúde?

Algumas legislações brasileiras que destacam a necessidade de uma especialização para profissionais que desejam atuar em áreas específicas ou em coordenação. As publicações de órgãos de saúde corroboram a necessidade da especialização para profissionais que desejam atuar em áreas mais dinâmicas e modernas, como a própria assistência domiciliar.

Existem vários pareceres técnicos e resoluções publicados por órgãos como o Conselho Regional de Enfermagem (Coren) e o Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) que normatizam certas atividades da atuação clínica com base na formação do profissional.

Por exemplo, Parecer Normativo nº 002/2021 estabelece que coordenadores de enfermagem devem possuir título de especialista.

Já o Parecer Técnico COREN/PR nº 003/2024 recomenda aos profissionais ter pós-graduação em Saúde Mental (ou curso correlato) para atuar na área.

Ainda assim, uma Pesquisa de Perfil da Enfermagem no Brasil realizada pelo Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) revelou que apenas 20% dos enfermeiros não possuem uma pós-graduação.

Dado que é justificado por uma experiência conduzida pela Pós EAD São Camilo em parceria com os hospitais da Rede de hospitais homônima e cujo resultado é: a maioria dos profissionais de enfermagem acredita que a especialização à distância não fornece prática suficiente para quem atua na área da saúde.

Prática vs Flexibilidade: o EAD é o suficiente?

A crença é reforçada pela experiência de alunos que estão cursando – ou já terminaram – a pós-graduação à distância no Centro Universitário São Camilo.

Para Amanda Martins, o EAD se mostrou uma solução para o problema da rotina, mas ela só descobriu isso porque a modalidade foi sua única opção. “Sempre tive medo de fazer cursos online, porém, quando tive contato com a Pós EAD da São Camilo, percebi que através de sua plataforma e de explicações claras dos professores, essa visão mudou. A cada dia gosto mais”, completa.

Aqui, há dois pontos que devem ser levados em consideração.

O primeiro é a rotina de um profissional da enfermagem: 60h de trabalho por semana, 49h de sono (no mínimo para ser saudável), 21h no trânsito (em média), muitos tem filhos pequenos, precisam arrumar a casa, fazer comida, cuidar da própria saúde mental e física.

Alexandra Marion

Ou seja, é um cronograma apertado e colocar mais um compromisso presencial seria algo em que se pensar. Tanto porque o cansaço a longo prazo poderia prejudicar todos os aspectos da vida – inclusive o aproveitamento do próprio curso.

O segundo tem muita relação com uma fala da doutora em enfermagem, Alexandra Marion – professora na Pós EAD São Camilo: “O EAD é o futuro”.  Segundo a Revista Ensino Superior mais de 54% dos cursos de especialização brasileiros são à distância – isso porque entre 2019 e 2023 o setor teve um crescimento de 479%.

Esse cenário também tem origem na necessidade de distanciamento social (relacionada a SARS-CoV-2), mas se fortaleceu por integrar flexibilidade ao ensino de qualidade, permitindo aos profissionais se aperfeiçoarem sem comprometer a rotina. 

Graziani Izidoro

Juntos, esses dois fatores reforçam uma necessidade por adaptação. Na saúde, a prática é muito importante, mas é o suficiente? Na perspectiva da doutora em enfermagem Graziani Izidoro a resposta é não. “Sempre brinco que, se devidamente treinado, um macaco se torna capaz de operar um procedimento. Ele vai saber o porquê de estar fazendo aquilo? Não, mas ele aprendeu a parte mecânica e vai seguir o passo a passo”, explica.

“É por isso que priorizo o conhecimento. Se sabemos o porquê de ser feito e o como deve ser feito, desenvolver a prática é questão de tempo.” – Drª. Graziani Izidoro.

Fazer ou saber: eis a questão.

O que reflete o pensamento da preceptora em enfermagem Patrícia Figueiredo. Segundo a especialista, não importa se é presencial ou a distância: se os recursos fornecidos pela instituição não são bem aproveitados, então os benefícios são perdidos independente da modalidade de ensino.

Patrícia Figueiredo

“Nem sempre ter a prática significa que você vai ter um bom aproveitamento. Vemos isso em alguns lugares: uma sala lotada de alunos, nem todo mundo pratica e fica superficial. Depende muito do aluno, do uso que ele faz da pós-graduação.” (Patrícia Figueiredo)

Foi o que aconteceu com Karen Bastos, apesar de seus receios iniciais a Pós EAD foi a única opção viável a sua rotina. Ela sabia que precisaria de mais controle e foco sobre seus horários, mas insistiu por saber a importância da especialização e foi positivamente surpreendida: “com a estrutura do ensino/plataforma da instituição foi bem mais adaptável.”

O Ensino à Distância na Era da Tecnologia

As tecnologias de comunicação atuais mudam completamente o panorama em aulas gravadas. As pós-graduações à distância em enfermagem podem não ter aulas práticas, mas contam com outros recursos para facilitar o desenvolvimento do aluno. Na São Camilo, por exemplo, os estudantes tiram dúvidas ao vivo e algumas disciplinas são gravadas no Centro de Simulação Realística, com demonstrações de procedimentos em bonecos hiper-realistas.

Tanto o EAD quanto o presencial tem seus desafios, assim como pontos positivos e negativos. O que não se pode é desistir sem nem ao menos tentar. Se o EAD é a única opção em uma determinada fase da vida e a especialização está fazendo falta, então aceitar a realidade e aproveitar ao máximo – com empenho e dedicação – não é melhor do que deixar para depois quando isso paralisa ou atrasa o avanço na carreira?

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Conheça os cursos da Pós EAD São Camilo.

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