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Elas na Medicina

Medtronic implementa programa de mentoria para médicas que atuam em especialidades dominadas por homens

O projeto ELISA (Edições de Livre Iniciativa de Solidariedade e Apoio) visa desenvolver a carreira de mulheres em suas áreas

Com o intuito de fomentar e desenvolver a presença feminina na medicina, a Medtronic, líder em tecnologia na saúde, implementa o ELISA (Edições de Livre Iniciativa de Solidariedade e Apoio), programa direcionado a médicas em início de carreira que optaram por especialidades ainda dominadas por homens, como urologia, coloproctologia, ortopedia, cirurgia, entre outras áreas.

Segundo Filipe Milano, diretor de Marketing da Medtronic, o ELISA é um marco na história da companhia no Brasil. “Temos orgulho de levarmos a nossa cultura para fora do ambiente corporativo. Como empresa provedora de saúde, já atuamos na especialização e treinamento de profissionais do setor e sabemos que o preconceito ainda faz parte do cotidiano dessas mulheres. Vamos contribuir para mudar essas concepções equivocadas e já iniciamos este trabalho”, afirma.

A multinacional selecionou um grupo de 10 médicas mentoras, líderes nessas áreas, que ainda contam com menos de 10% de presença feminina. Essas profissionais irão orientar 20 jovens colegas de profissão ao longo de um ano. Além disso, conta com a coloproctologista Angelita Gama, primeira mulher residente de cirurgia do Hospital das Clínicas de São Paulo, e hoje conceituada docente da Faculdade de Medicina da USP, como sponsor do projeto.

Essa seleta equipe de mentoria é composta pelas renomadas cirurgiãs: Dra. Giselle Coelho, diretora científica do Instituto EDUCSIM e neurocirurgiã do Hospital Sabará e Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, Dra. Ligia Maria Guimarães, do projeto Mulheres na Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, Dra. Fátima Dumas Cintra, cardio eletrofisiologista clínica, professora adjunta da disciplina de clínica médica da UNIFESP e Presidente da Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (SOBRAC), Dra. Grace Mulatti, doutora em cirurgia vascular da USP, coordenadora do comitê de Aorta da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV), coordenadora do pronto-socorro de cirurgia vascular do HC-FMUSP e da equipe de cirurgia vascular no INCOR, Dra. Maria José Carmona, Presidente da sociedade de anestesiologia do Estado de São Paulo e diretora da divisão de anestesia do Hospital das Clínicas da FMUSP, Dra. Monica Gabbay, endocrinopediatra, professora afiliada e coordenadora do ambulatório de Bomba de Infusão de Insulina do Centro de Diabetes UNIFESP,  Dra. Patricia Fucs, especialista em trauma e professora titular de Ciências Médicas do Hospital Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo,  Raquel Hidalgo, neurovascular  e especialista em neuroradiologia intervencionista do FUNFARME do Hospital De Base SJRP, Dra. Silvia Helena Boghossian, cardio eletrofisiologista do Hospital Universitário Pedro Ernesto – UERJ e coordenadora do serviço de Arritmia e Eletrofisiologia do Hospital das Américas-RJ, Dra. Sthela Regadas, coloproctologista e chefe do serviço de coloproctologia do Hospital das Clínicas – UFC Universidade Federal do Ceará e Viviana Lemke, cardiologista intervencionista, coordenadora do Grupo MINT Mulheres Intervencionistas e Presidente atual do conselho Consultivo da Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista (SBHCI).

“Queremos ajudá-las no desenvolvimento profissional. Emponderá-las para que possam driblar as barreiras impostas em nosso dia a dia. Infelizmente, ainda existe preconceito por parte de colegas homens. Muitos começam ainda na faculdade”, destaca a Dra. Giselle.

Segundo a Dra. Ligia, nota-se um desconforto das mulheres até em congressos médicos. “Muitas vezes somos designadas para abordar temas não tão relevantes, condição que reafirma o preconceito estrutural enraizado em tais eventos médicos. Precisamos nos posicionar para impulsionar mudanças”, argumenta.

Inclusive, a Medtronic, como proposta do ELISA, comprometeu-se a ter sempre mulheres como speakers nos Congressos e Simpósios Médicos.

Na lista das profissionais mentoradas temos mulheres recém-formadas de diferentes regiões do país, como: Piauí, São Paulo, Paraná, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro e Ceará.

Para Jordanna Bergamasco, cirurgiã ortopedista especializada em pé e tornozelo e uma das mentoradas do programa, o mundo evoluiu, mas o preconceito sempre aparece. “Achei a proposta do Elisa muito legal, pois embora o preconceito tenha diminuído, ainda temos que conviver com situações incoerentes”, conta a médica que é de São Paulo.

Entre algumas situações desconfortáveis, a especialista lembra quando estava numa entrevista de emprego num hospital: “O chefe da área questionou se eu sou do tipo de mulher que chora. Na época, tentei ser educada, encarei como brincadeira, mas mostra que precisamos falar sobre respeito acima de tudo”.

Paradoxos no mercado

Até 2024, as mulheres serão a maioria na medicina no Brasil, o equivalente a 50,2% da categoria, segundo estudo Demografia Médica no Brasil. Em 2011, registrava-se 141 mil profissionais do sexo feminino, número que passou para 260 mil em 2022.

Mas, atualmente em urologia, ortopedia e traumatologia, e neurocirurgia, por exemplo, os homens representam mais de 90% entre os especialistas, o equivalente a 33, 12 e 9 médicos para cada médica, respectivamente, em cada especialidade. As mulheres são minoria também em todas as especialidades cirúrgicas, como cirurgia geral, em que correspondem menos de 25% do total de especialistas.

Diversidade de dentro para fora

O comprometimento da Medtronic com a equidade de gênero integra a cultura da multinacional. Inclusive, o ELISA é uma extensão do projeto Elas na Medicina cujo objetivo é conscientizar a sociedade para a importância e ampliação da participação igualitária das mulheres no exercício da Medicina.

Além de um Manifesto com o apoio de diversas Sociedades Médicas, o programa, lançado em 2021, disponibilizou uma série de palestras para debater o tema.

A Medtronic ainda conta com o Medtronic Women’s Network, uma rede formada por funcionários e funcionárias voluntárias, cujo objetivo é atrair, reter e desenvolver talentos femininos através de iniciativas que realmente garantam igualdade para as mulheres. As ações tiveram o reconhecimento da Organização das Nações Unidas (ONU), representada pela Rede Brasileira do Pacto Global, com o Prêmio WEPS Brasil em 2021 – Empresas Empoderando Mulheres, que reconhece os esforços de companhias que promovem a cultura da equidade de gênero e o empoderamento da mulher no Brasil. Além disso, 50% dos cargos de liderança na empresa são ocupados por mulheres.

“É inspirador saber que o Medtronic Women’s Network oferece resultados transformadores para o negócio, cultivando e sustentando uma cultura em que as mulheres lideram em todos os níveis. Somos guiadas e guiados por uma visão de melhorar nossa capacidade de atrair, desenvolver, reter e acelerar o avanço das mulheres em suas profissões, ajudando a tornar a Medtronic um verdadeiro reflexo das comunidades onde vivemos e trabalhamos”, resume Claudia Morgental, diretora de Recursos Humanos da Medtronic.  

“O projeto ELISA veio junto ao Elas na Medicina, com o objetivo de expandirmos e compartilharmos ainda mais nossa missão dentro de todo nosso setor, fazendo com que todas as mulheres sejam, onde estiverem, protagonistas de suas carreiras, sem serem prejudicadas por barreiras de gêneros”, conclui a executiva da Medtronic.

Dra. Angelita Gama, sponsor, e a Dra Ligia Maria Guimarães, mentora, no lançamento do programa ELISA

“Nunca se deve renunciar a uma carreira porque alguém diz que não é para você. Haja vista essas inúmeras mulheres que fizeram tanta diferença durante a pandemia e continuam se destacando na ciência, na medicina e tantas outras áreas.”

Angelita Gama, primeira mulher residente de cirurgia do Hospital das Clínicas de São Paulo, e hoje conceituada docente da Faculdade de Medicina da USP, como sponsor do projeto.

“Muitas vezes somos designadas para abordar temas não tão relevantes, condição que reafirma o preconceito estrutural enraizado em tais eventos médicos. Precisamos nos posicionar para impulsionar mudanças.”

Ligia Maria Guimarães, do projeto Mulheres na Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica.

“Eu enfrentei desafios relacionados à convivência com homens na minha área, representada hoje ainda por 7% das mulheres. Já me senti enfraquecida, mas nunca pensei em desistir. Eu sigo uma linha geracional de mulher que quer confrontar.”

Mayara Vianna, primeira cardiologista intervencionista mulher do Estado do Maranhão.

“Eu demorei um pouco para anunciar a minha gravidez, mas quando contei a um colega médico do trabalho, ele me disse que estava acabando com a minha carreira. Hoje a minha filha está linda, tenho tanto orgulho dela e eu continuo atendendo, fazendo cirurgia e estudando.”

Jordanna Bergamasco, cirurgiã ortopedista especializada em pé e tornozelo.

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