É fato que vivemos em um ambiente organizacional cada vez mais baseado em análises de dados. Encontrar formas práticas de impulsionar a utilização das informações está cada vez mais no radar dos líderes de negócios, independente da área em que a empresa atue. Isso porque vivemos em um mercado altamente volátil em constante mudança.
A análise crítica dos indicadores deve ser utilizada para retroalimentar o planejamento e tomar ações baseadas em conhecimento. E isso só é possível quando se transforma as atividades manuais em análise estratégica para o negócio e dados em informação de valor. O que é impossível sem a tecnologia e a evolução do business intelligence.
Trazendo a importância desses indicadores especificamente para o universo da medicina diagnóstica, até mesmo os programas de acreditação têm acompanhado a evolução do mercado. Às normas estritamente técnicas foram sendo incorporados requisitos de gestão, reforçando ainda mais a necessidade do laboratório olhar para a sua gestão e ter um planejamento estratégico. Tanto o PALC (Programa de Acreditação de Laboratórios Clínicos), como o Sistema Nacional de Acreditação DICQ, por exemplo, já apontam a importância de fazer uma gestão crítica e a análise de indicadores de qualidade e de segurança do paciente, quando se busca excelência.
Nesse cenário, tudo se baseia em indicadores e metas. Não é possível agir e tomar decisões estratégicas sem eles. Os indicadores devem ser encarados como uma ferramenta de gestão, permitindo identificar se o caminho que está sendo percorrido é o ideal.
No entanto, na prática não é tão simples assim. No cenário atual, os laboratórios ainda despendem um grande esforço para a elaboração dos indicadores necessários para gerir o seu negócio, mas acaba sobrando pouco tempo para a análise crítica dos resultados e para melhoria dos processos. Como tudo é muito manual, na maioria dos casos, para elaborar um indicador é preciso buscar esses dados em relatórios, em sistemas e ferramentas externas, para somente depois compilar tudo e criar um gráfico ou dashboard.
Isso somado ao fato que essa atribuição está centralizada em algumas pessoas, que são responsáveis por elaborar e analisar esses indicadores, em um dado período, faz com que as ações, além de demorarem muito para serem implementadas, sejam reativas.
É muito comum empresas e laboratórios definirem um número grande de indicadores, mas não terem tempo de olhar para eles e fazer a análise crítica dos resultados. E se pararmos para pensar, um indicador, seja lá qual ele for, só faz sentido se ele for usado para tomada de decisão, se ele agregar conhecimento.
E não para por aí. Além de eu ter um indicador com dados fidedignos e que façam sentido ao meu negócio e ao que desejo saber, a forma de apresentar esse indicador é tão importante quanto o processo anterior. Ela tem que ser muito bem pensada e tem que deixar claro o que queremos mostrar. Segundo o Gartner, até 2025, as tecnologias de gráficos, com Dashboards altamente customizáveis, serão usadas em 80% das tecnologias de D&A, em comparação aos 10% esperados para 2021, o que facilitará a tomada de decisões rápidas. Os gráficos formam a base para muitos dados modernos e recursos de análise, pois, com eles, é possível encontrar a relação entre pessoas, lugares, coisas, eventos e locais em diversos ativos de dados. Eles devem atingir os olhos, para evidenciar aquilo que não conseguimos expressar apenas com os números
Desta forma, a ideia é que a tecnologia auxilie e transforme essas quantidades manuais de esforços em tempo para analisarmos os dados e tomar a ação estratégica no nosso negócio. Além de trazer informações dos processos mais críticos, ajudar com o compliance com as normas de acreditação e o principal, garantir que tenhamos tempo hábil para analisar adequadamente indicadores e tomar decisões.
Hoje com a evolução da tecnologia o BI nos ajuda não só a compreender o passado, mas a tomar ação para melhorar esses indicadores, responder às perguntas e dúvidas de negócios. Ou seja, não só saber os motivos pelos quais determinada coisa aconteceu, mas prever e orientar no caminho a ser tomado para que aquilo não aconteça ou não se repita.
Nesse sentido é tão importante optar por uma solução pensada para facilitar a extração de dados dos sistemas que os laboratórios utilizam em seu dia a dia e na condução dos seus processos. Além de criar o próprio dashboard da forma o mais visual possível com indicadores que eles realmente precisam e que serão úteis para ter uma gestão à vista, completa e distribuída, sem a dependência de uma pessoa.
E é exatamente esse o objetivo do Shift BI, uma plataforma de business intelligence responsiva que pode ser acessada em diferentes dispositivos, desenvolvida exclusivamente para atender às necessidades dos laboratórios. São mais de 40 indicadores, alinhados com o mercado e com os principais programas de controle de indicadores, gerando mais de 900 combinações. A plataforma desenvolvida pela Shift, empresa especializada em Tecnologia da Informação (TI) para medicina diagnóstica, é totalmente harmonizada com os programas de indicadores da Controllab e da IFCC 2016 e permite o acompanhamento periódico de indicadores que auxiliam em propósitos estratégicos. Por meio da unificação de indicadores, ela agiliza a análise de metas e otimiza a tomada de decisões, com maior facilidade na elaboração e interpretação de gráficos. Além de proporcionar maior fidedignidade dos dados, com integração ao Shift LIS que anula intervenção manual e input de dados.